JOSÉ MARIA BARROS, DO GP1
O Sistema Integrado de Saneamento Rural do Piauí (Sisar) inaugura no próximo mês de agosto, o sistema de abastecimento de águia do povoado Mirolândia e da localidade Chapada do Fio, localizados em Picos. O anúncio foi feito hoje pelo coordenador de Fomento ao Saneamento Rural, Gilberto Medeiros.
Além desses dois novos sistemas de abastecimento de água, cujas comunidades enfrentam sérios problemas de abastecimento, Gilberto Medeiros anunciou para o próximo mês de agosto a ampliação do sistema do povoado Torrões.
Gilberto Medeiros participou na manhã de hoje de uma reunião na sede do Sisar, em Picos. Na oportunidade foi feita a prestação de contas dos últimos três meses, onde o Sisar apresentou às comunidades o que foi gasto, o que foi idealizado e as perspectivas de trabalho para os próximos três meses.
“A Coordenadoria de Fomento ao Saneamento Rural veio participar dessa reunião para entender como funciona todo esse processo, porque é intenção do governador Wellington Dias (PT) universalizar o sistema de abastecimento de água no Piauí” – anunciou Gilberto Medeiros.
Para isso, estão buscando parcerias com o Sisar, que o governo do estado apoia há bastante tempo e assim possam ampliar as ações em outros municípios. Gilberto Medeiros explica que o Sisar é uma associação mãe que congrega várias associações de comunidades rurais e que trata do abastecimento de água.
Imagem: José Maria Barros/GP1Reunião no Sisar de Picos
O Piauí atualmente conta apenas com um Sisar e, segundo, Gilberto Medeiros a intenção é criar de imediato mais dois. Um na região de São Raimundo Nonato e outro na região de Parnaíba para que possam trabalhar a questão do abastecimento de água.
“O grande problema do abastecimento rural é que ele não é viável para as companhias de saneamento. A Agespisa, por exemplo, não administra. Nos sistemas feitos pelas prefeituras quando há um problema ou existe um problema em uma bomba, passa de três a quatro meses sem consertar. O mesmo acontece quando há um vazamento” – ressalta Gilberto Medeiros.
O coordenador de fomento acrescentou que o governo está fazendo essa parceria com um banco americano, a secretaria de Saúde e as comunidades. Segundo ele, esses sistemas de abastecimento são autossustentáveis, onde a própria comunidade é quem administra.
O estado constrói o sistema, capacita à unidade para operacionalizá-lo, ela mesma arrecada os valores para pagar as contas de energia, conserto de bombas e paga o funcionário que faz a leitura. De acordo com Gilberto Medeiros, diferente dos sistemas administrados pelo setor público que são deficitários, nos operacionalizados pelo Sisar a população tem a garantia que terá água em quantidade e de qualidade.