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Defensoria Pública apoia audiência de custódia, mas pede estrutura para interior

"Aqui na capital vai dar para fazer. Mas quando for para o interior vai ter que ter estrutura", declarou.

22/08/2015 | Edivan Araujo
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Durante a solenidade de implantação das audiências de custódia, a defensora pública geral, Hildete Evangelista, elogiou a iniciativa, mas demonstrou preocupação com a aplicação da medida no interior do Piauí

Hildete Evangelista afirmou que as audiências serão positivas, mas falta estrutura. "Aqui na capital vai dar para fazer. Mas quando for para o interior vai ter que ter estrutura", declarou.

A defensora pública geral afirma que é preciso tanto estrutura física como de pessoal, tanto para a Defensoria Pública como para o Tribunal de Justiça do Piauí. Segundo ela, a implantação do novo sistema é mais um motivo para se pedir incremento na estrutura e no número de servidores.

Segundo Hildete Evangelista, as audiências ocorrerão inicialmente de segunda à sexta. No futuro será estudada uma forma de garantir a audiência de custódia nos finais de semana.

O novo sistema permitirá que o preso provisório seja atendido por um juiz em até 24 horas. As duas salas instaladas no Piauí foram doadas pela Fecomércio. Há interesse dos empresários em ajudar na redução dos índices de violência.

OAB
Para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a audiência de custódia é uma ferramenta que facilita e melhora a atuação do delegado e a situação de quem é preso em flagrante.

Segundo o advogado Willame Guimarães, presidente da seccional Piauí da OAB, a iniciativa irá ajudar os advogados e cidadãos para que não se espere muito por decisões dos juízes.

Fonte:Cidade Verde

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