O pavilhão onde houve o princípio de motin estava com o dobro da capacidade, segundo o sindicato. Estava com 88 detentos, quando comporta apenas 44 presos. De acordo com o vice-presidente do órgão, Kleiton Holanda, os agentes faziam uma atividade de rotina nos corredores do pavilhão quando identificaram as chamas.
Sem mangueira, os agentes tiveram que apagar o fogo com baldes d’água. "O motim só não foi maior porque ele foi percebido logo no início. Além de terem que ficar submetidos a qualquer motim ou rebelião, por conta da falta de equipamentos de segurança, agora os agentes também correm até o perigo do fogo. Não tinha nada que pudesse apagar o fogo. Tiverem que usar baldes d’água", contou.
A Casa de Custódia em Teresina tem capacidade para 333 detentos e hoje abriga 887 presos. OG1Â tentou contato com a Secretaria de Justiça do Piauí, mas até a publicação desta reportagem ninguém foi encontrado para falar sobre o caso.