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Todos os desembargadores do PIAUÍ decidiram nesta quinta-feira se desfiliar da Associação Brasileira de Magistrados (AMB).

Eles alegam, conforme afirmação do desembargador Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho (foto ao lado), "a forma injusta e reprovável como trata os desembargadores de todo o país".

Os desembargadores justificam o ato de desligamentos da entidade de classe acusando que a AMB tem se portado defendendo apenas a justiça de primeiro grau.

"Como se a justiça não fosse una como dispõe a nossa Constituição Federal, no seu artigo 92", alega Brandão.

O conjunto de desembargadores piauienses alega que a AMB se posiciona publicamente contrária aos 75 anos para os desembargadores e aprovam a mesma idade para a aposentadoria compulsória de ministros dos tribunais superiores.

“Prova maior é a forma nada republicana quando nos corredores do Congresso Nacional se levantam (AMB) contra os 75 para os desembargadores e aprovam por outra parte 75 anos para os ministros dos tribunais superiores, com dois pesos e duas medidas, o que não se compraz com uma associação que deveria defender seus associados", enfatiza Luiz Gonzaga Brandão.

O desembargador carrega na crítica aos procedimentos da direção da AMB e das associações estaduais:

“Todos nós despendemos mensalmente uma quantia robusta para a AMB e as Associações Estaduais que ao lado da AMB usam o dinheiro do associado para compra de passagens, hotéis, a fim de fazerem o corporativismo que prejudica o Brasil, país pobre que se dá ao luxo de aposentar pessoas que tem capacidade física e mental além da experiência para um grandioso trabalho na Justiça!".

Por fim, Luiz Gonzaga Brandão afirma: "Um pais que pode quebrar a previdência a qualquer momento, porque se dá ao luxo de aposentar pessoas, colocando no seu lugar outro inteiramente dispensável, só porque defendem seus próprios interesses contra os interesse da Pátria!”.

Fonte:Portal Az