Os cinco suspeiros de participação na chacina em Alegrete do Piauí, a 379 km de Teresina, foram soltos na última sexta-feira (18), um mês após o crime e fim do prazo da prisão temporária, decretada na época. Â Seis pessoas da mesma família foram mortas dentro de casa no dia 18 de agosto, supostamente em vingança contra Maria do Socorro, a Galega, de 23 anos, que teria matado um professor no mês de junho.
De acordo com o delegado Riedel Batista o promotor deu um parece favorável a soltura, após decisão do juiz Juiz João Manoel de Moura Ayres, da comarca de Fronteiras. A Polícia chagou a pedir a prorrogação do prazo da prisão, mas o juiz decidiu pela soltura, entendendo que os suspeitos, não atrapalham a investigação.
"Não li a decisão, mas sei que eles foram soltos na sexta-feira após a decisão do juiz. Ainda estamos aguardando o resultado de alguns laudos periciais e a investigação continua com eles respondendo em liberdade", informou o delegado.
O diretor do Departamento de Polícia Científica do Piauí (DPOC), médico Antônio Nunes, informou que o resultado dos exames de DNA e dos estojos de cartuchos deflagrados já retornaram do Laboratório de DNA Forense do Rio Grande do Sul na última sexta-feira(18).
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Lá foram analisadas amostras de DNA nas roupas, botas e nas munições se havia material genético ou digital dos suspeitos.Â
“Os resultados chegaram no final da semana passada, mas ainda estamos terminando os laudos daqui. Já pedi pressa para perita e até quarta-feira(23) devemos entregar aos delegados. Temos muitos materiais para analisar: roupas e outras coisas para saber se tem esperma, pólvora e sangue humano”, destacou Antônio Nunes, que não quis adiantar se os resultados foram compatíveis entre vítimas e suspeitos.Â
Relembre o Caso
No dia 18 de agosto cinco pessoas da mesma família foram mortas e outras cinco pessoas, também de uma mesma família foram presas suspeitas pelo crime no município de Alegrete do Piauí. De acordo com a polícia, Maria do Socorro de Carvalho, conhecida como Galega, seria o alvo dos autores, que também mataram sua, mãe, avós, primo e tio.
Ainda não se tem a motivação do crime, mas uma das hipóteses é de vingança, pela morte do professor George Francisco de Carvalho no mês de junho.
Fonte: Cidade Verde