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Legislativo: Dotação orçamentária para 2016 é aprovada em 2ª votação

O Orçamento Geral para 2016 do município de Santana do Piauí está estimado em R$ 14.901.392,42 (Quatorze Milhões, novecentos e um mil, trezentos e noventa e dois reais e quarenta e dois centavos).

14/12/2015 | Edivan Araujo
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Aconteceu nesta sexta-feira (11/12), a penúltima seção ordinária de 2016, do Poder Legislativo de Santana do Piauí. Na oportunidade foi aprovada em 2ª votação a dotação orçamentária do município para o ano de 2016.

O Orçamento Geral para 2016 do município de Santana do Piauí está estimado em R$ 14.901.392,42 (Quatorze Milhões, novecentos e um mil, trezentos e noventa e dois reais e quarenta e dois centavos). A receita será realizada mediante arrecadação de tributos, suprimentos de fundo e outras fontes de renda.

Votaram a favor do projeto do Poder Executivo, os vereadores Francisco Raimundo de Moura (Chico Borges) PSB, presidente da casa legislativa, Francisco José de Carvalho (Francisquinho) PSD, vice-presidente da câmara, Antônio Joaquim Leal (Antônio de Hercília) PMDB, Raimundo Honorato de Moura (Mundinho) PSB, Ieda Maria (Ieda) PSB e João Chico (PSB). Não compareceram à seção os parlamentares Francisco Pedro de Sousa (Chico Pedro) PR, está de atestado médico, Maxuel Almeida (Ir. Suel) PT e Francinauva de Carvalho (Nauva) PSB, respectivamente, por motivo superior.


Antônio de Hercília (PMDB)

Antônio de Hercília (PMDB), voltou a defender da tribuna da casa legislativa o fim do acordo entre os municípios de Santana do Piauí, São José do Piauí e Sussuapara, que resolveria a situação de litígio territorial entre os três municípios. De acordo com o parlamentar o acordo em questão não é interessante para Santana, pois faz com que o município perca mais área territorial para os municípios vizinhos.

“Pelo acordo Santana vai perder, para São José e Sussuapara, uma extensa área de terra que vai da localidade Várzea do Engano ao povoado Brejinho”. Alertou Antônio de Hercília.

As áreas de litígio entre os três municípios compreendem as comunidades de Várzea do Engano, Camarada e Barreiro Branco. Para Antônio de Hercília os limites territoriais deveriam continuar como estão e os gestores dos municípios litigantes deveriam dar mais atenção às populações dessas localidades em vez de estarem apenas discutindo a questão em Teresina.


Francisquinho (PSD)

Francisquinho (PSD), também se posicionou contrário ao atual acordo que objetiva sanar a situação de litígio territorial entre Santana, Sussuapara e São José do Piauí. Para ele, pelo acordo, Santana perde terreno e em vez de crescer encolhe.

Francisquinho recordou que em anos anteriores Santana perdeu a região da Chapada do Mocambo para o município de Picos, para o parlamentar é preciso que esse tipo de perda seja evitada daqui para a frente.

O vereador também criticou a participação do município de Santana do Piauí no Projeto Olhar Bem, que está sendo realizado em Picos, destinado à cirurgia de catarata, para ele o município, através da secretaria de saúde, está tendo uma participação pífia no projeto.

Outra critica feita pelo vereador, foi relacionada aos serviços dos correios no município, de acordo com ele a população está sendo penalizada com o atraso na entrega de correspondência.

Se referindo à dotação orçamentária do município para 2016, Francisquinho disse esperar que os valores contidos no projeto, sejam de fato, investidos em ações que beneficiem a toda a comunidade santanense.


Chico Borges (PSB)

Chico Borges (PSB), também se manifestou contrario ao termo de acordo territorial envolvendo áreas litigantes de Santana, São José e Sussuapara. Para ele se o atual acordo for homologado Santana perderá área territorial para os municípios vizinhos.

Chico Borges também defendeu que a câmara municipal santanense disponha de mais tempo para discutir o acordo territorial antes de submete-lo a votação em plenário. Ele afirmou que em breve estará novamente na Assembleia Legislativa do Estado para entregar ofício à comissão territorial da casa pedindo mais tempo para discutir a questão.

“Eu sou contra o pré-acordo territorial, o que Santana vai ganhar com isso?”. Questionou o parlamentar.

Chico Borges criticou a postura da administração municipal diante da questão litigante, para ele, a gestão não está dando a devida atenção ao impasse territorial.

Sobre a dotação orçamentária municipal para 2016, o vereador disse esperar que os valores descritos no projeto sejam investidos em ações de interesses da comunidade.

A última seção ordinária de 2016 acontecerá em 25 de dezembro.

Fonte:Santana Hoje

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