Por José Maria Barros
A vereadora Maria de Fátima Lacerda de Sá Barros (PSDB) criticou a decisão do Conselho Regional de Medicina (CRM), que determinou a interdição de dois hospitais em Picos. A parlamentar fez a declaração em pronunciamento na Câmara Municipal.
No último dia13 de novembro o CRM determinou a interdição do Hospital Geral de Picos e a Maternidade e Casa de Saúde São José. Para tal medida, o conselho alegou falta de materiais e equipamentos básicos para emergência, como também a carência de médicos plantonistas e de sala de recuperação pós-cirurgia,
“Fico triste com essa decisão, pois a situação do atendimento à saúde em Picos para os pobres já era de calamidade e agora piorou. Vem o CRM e determina a interdição de dois hospitais que ainda atendiam os mais necessitados. Não concordo! Era preciso bom senso! É necessário buscar uma solução e não simplesmente fechar” - condenou a vereadora Fátima Sá (PSDB).
Além dos usuários, a parlamentar mostrou-se preocupada também com os funcionários dos dois hospitais interditados. Segundo ela, somente na Maternidade e Casa de Saúde São José são 22 pessoas prejudicadas com essa decisão do CRM.
Quanto ao Hospital Geral de Picos, Fátima Sá diz que a situação dos funcionários é ainda pior. A unidade já tem uma demanda trabalhista que nem mesmo o hospital dá para pagar. “Como ficam então esses funcionários” – questiona a parlamentar.
O Hospital Geral de Picos pertence à família do ex-deputado Warton Santos. Já a Maternidade e Casa de Saúde São José é da família do ex-prefeito de Picos, José Nunes de Barros, já falecido.