Depois de ser preso sob acusação de envolvimento no desaparecimento de José Enock, 24, no último sábado (26), o suspeito, identificado como Lucas, de 18 anos, contou detalhes do assassinato do rapaz, que é filho do policial Enoque. O corpo foi encontrado enterrado à beira do rio Mulato, em Amarante, nas proximidades do Conjunto Sinhá Ayres.
Segundo a Polícia Militar, José Enock se envolveu em uma briga no Iate Clube de Amarante na última sexta-feira (25). “Ele (José Enock) entrou em uma confusão durante a festa e chegou a quebrar uma garrafa na cabeça do Lucas”, disse o tenente Nilton, do Grupamento de Polícia Militar de Amarante, que estava à frente da investigação.
“O suspeito, na companhia de um menor de iniciais J.P.C.S., convidou a vítima para usar droga nas proximidades do Rio Mulato no sábado (26) por volta de meio-dia. Apesar da briga no dia anterior, a vítima acompanhou os dois”, afirmou o tenente.
“No local do crime, Lucas perguntou se José Enock se lembrava da garrafada que havia lhe dado na cabeça. A vítima negou, mas logo recebeu uma facada e vários chutes”, relata o tenente ao afirmar que, de acordo com a confissão, a única participação do menor foi na ocultação do cadáver.
O corpo foi enterrado e, somente na manhã desta terça-feira (29), foi encontrado em decomposição.
Uma terceira pessoa, que estava sob suspeita, “nada tem a ver com o crime”, encerra o tenente.
Emocionado, e em poucas palavras, o policial e pai do jovem assassinado afirmou não entender tamanha crueldade. “Eles levaram o meu filho conversando, e lá no local fizeram o crime”.
Os três foram encaminhados para o município de Água Branca, onde apenas dois devem aguardar os procedimentos da Justiça sobre o caso.
Fonte:Com informações do Somo Notícias