Matéria / Cidades

Empreiteiros picoenses reclamam das novas regras no Programa Minha Casa Minha Vida

Com uma econômia fraca o programa seria uma porta de saída para alavancar o serto, diz empresários

02/02/2016 | Edivan Araujo
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As novas regras implantadas pelo governo federal para o Programa Minha Casa Minha Vida tem mexido com o mercado imobiliário que vinha bastante aquecido até o final do ano passado.

Segundo empresários picoense que trabalham no ramo de construção civil, principalmente alinhado a esse programa, os subsídio que antes era de R$13 mil reais agora com a mudança ficou de pouco mais de R$ 8 mil rais, se já estava ruim, agora ficou pior, pois de acordo com eles, as procuram para aquisição da casa própria continuam, mais as novas condições terminam desaminando muita gente, disseram.

As novas regras haviam sido publicadas no Diário Oficial da União de 15 de dezembro, em três portarias do Ministério das Cidades, e começam para todo o país. Antes disso, em outubro, o Conselho Curador do FGTS havia aprovado os novos valores.

Uma das mudanças é a nova divisão territorial dos limites. Rio Grande do Sul eSanta Catarina terão as mesmas taxas dos demais Estados da Região Sul, além de Minas Gerais e Espírito Santo, por exemplo.

Com isso, as compras de imóveis por financiamento que já estavam em negociação e deverão ser assinados a partir de segunda podem ser recalculadas para contemplar os novos limites. Para algumas capitais, como Porto Alegre, o limite chega a R$ 200 mil.

Para capitais regionais com mais de 250 mil habitantes, como Santa Maria, o limite passa para R$ 180 mil. Em cidades de regiões metropolitanas com menos de 100 mil habitantes e capitais regionais com menos de 250 mil moradores, o teto passará para R$ 160 mil.

Cidades com população entre 50 mil e 250 mil pessoas, o limite é de R$ 130 mil. Quando a população for de 20 mil a 50 mil, o teto será de R$ 100 mil e, nos demais municípios, de R$ 90 mil.

As portarias também alteram as faixas de renda que se enquadram nas categorias 2 e 3 do programa habitacional. Na faixa 2 do programa, famílias que ganham até R$ 2.350 brutos por mês pagam 5,5% de juros anuais. Confira as outras taxas no quadro.

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