Após mais de dois anos de desenrolar do processo judicial, será realizada nesta quinta-feira, 07, por volta de 9h00, a audiência de julgamento de Martim Borges da Silva, acusado de assassinar com um tiro de espingarda o garoto Isaac José Luz de Sousa. O crime ocorreu em março de 2014, no bairro Pedrinhas.
O julgamento será presidido pela juíza da 5ª Vara da Comarca de Picos, Nilcimar Rodrigues de Araújo Carvalho. Como dinâmica, o júri popular será composto por sete jurados que são selecionados a partir de um sorteio feito de forma aleatória.
Durante o júri deverão prestar depoimentos cinco testemunhas de acusação, e o réu Martim Borges. Não há testemunhas de defesa, pois as mesmas não foram arroladas pelos assistentes de defesa do caso.
Na última semana a advogada de defesa, Marilene Vera, pediu afastamento do caso, e agora dois novos assistentes vindos de Araripina, no Estado do Pernambuco, farão a defesa do acusado. São eles: André Luís Lage e Luiz Fernando Muniz Carvalho.
Martim Borges é processado pelos crimes de homicídio doloso, omissão de socorro e posse ilegal de arma de fogo.
Defesa
Uma das teses defendida pela defesa e que foi trecho do depoimento do acusado Martim Borges durante a audiência de instrução e julgamento, é que o tiro que vitimou o garoto foi disparado de forma acidental.
Segundo o acusado, ele teria pego a espingarda e colocada a munição, foi o momento em que foi travar a arma e a mesma disparou sem que ele apertasse o gatilho.
Acusação
O assistente de acusação, Maycon Luz, rebate esta tese e diz que será provado perante o júri popular foi intencional.
 Acredito que eles irão utilizar a tese do homicídio culposo, quando não se tem a intenção de matar, mas nós já estamos preparados para combater essa tese e comprovar perante o júri que o homicídio foi intencional, ou ao menos ele assumiu o risco de matar a criança no momento em que municiou uma arma com um projetil impróprio”.
Fonte:Riachaonet