O réu José Gildásio de Brito foi condenado a 39 anos de prisão em regime fechado e mais 20 dias de multa pela morte do ex-vereador de São Julião, Emídio Reis, em 2013. O julgamento- que ocorreu no Fórum Helvídio Nunes de Barros, em Picos, teve início ontem e só terminou por volta das 5h, desta quarta-feira (20).
José Gildásio responderá pelos crimes de homicídio, sequestro e ocultação e cadáver. Mais três suspeitos de participação na morte do ex-vereador devem sentar no banco dos réus ainda neste ano: o então vice-presidente de São Julião, Francimar Pereira, apontado como mandante do assassinato; Antônio Sebastião de Sá e Valter Ricardo da Silva, apontado como executores. O crime teria contado ainda com a participação de Joaquim Pereira Neto, que teria contratado os pistoleiros para matar o político. O suposto agenciador morreu nesse ano em um acidente de moto.
O assistente de acusação Herval Ribeiro destaca que o julgamento foi justo, baseado em conjunto comprobatório.
"Os depoimentos escritos e gravados comprovam que ele planejouo sequestro, homicídio e ainda ajudou a enterrar o Emídio vivo. O réu identificado como Valter demonstra com precisão de detalhes a efetiva participação de Gildásio. No dia 31 de janeiro de 2013, o Gildásio fez 63 ligações para um dos acusados, sendo que destas 19 foram completadas e têm relação com a morte de Emídio. Na casa dele também foi encontrado um soco inglês, cujas marcas foram compatíveis com as deixadas no corpo da vítima", argumenta o representante do Ministério Público.
José Gildásio de Brito cumprirá pena na Penitenciaria Regional José de Deus Barros, em Picos.
Fonte: Cidade Verde