Matéria / Polícia

Caso Eliza Samúdio: irmão do goleiro Bruno é ouvido no Piauí

Rodrigo está preso desde setembro de 2015, no centro de detenção provisória de Altos, após cumprimento de mandado de prisão preventiva, por crime de estupro.

04/07/2016 | Edivan Araujo
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"Foram feitas algumas diligências elucidativas em relação ao processo do caso Eliza Samúdio, mas todas correm em segredo de Justiça e não podemos nos pronunciar sobre o caso. A Polinter é uma delegacia interestadual e cumprimos precatórias do país inteiro", resumiu Cadena Júnior.

Rodrigo está preso desde setembro de 2015, no centro de detenção provisória de Altos, após cumprimento de mandado de prisão preventiva, por crime de estupro. De acordo com a delegada Alexandra Santos, titular da delegacia da mulher da zona Sudeste, somente no distrito ele responde a quatro processos por violência sexual. 

"Ele continua preso desde então, porque pedimos a prisão preventiva dele por todos os crimes e o último mandado foi cumprido há cerca de duas semanas e ele já estava preso. Mas ele responde a outros crimes, inclusive na delegacia do menor vítima [Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente", informou. 

Caso Eliza Samúdio

Caso a polícia de Minas Gerais e do Rio de Janeiro levem em consideração o depoimento do irmão de Bruno, esta não será a primeira vez que farão buscas pelo corpo da ex-amante do goleiro. A última foi feita quatro anos depois do crime, quando o primo do atleta, Jorge Rosa Sales, que cumpriu medida socioeducativa pelo sequestro e assassinato de Samudio, fez a polícia mineira escavar um lote no bairro Santa Clara, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. Na época, o jovem alegou "pesa na consciência" para revelar o ponto. 

Desde que Eliza desapareceu, em junho de 2010, foram realizadas buscas pelos restos mortais em pelo menos quatro diferentes pontos de Belo Horizonte, incluindo o sítio de Bruno em Esmeraldas onde ela teria sido vista pela última vez. Ao todo, oito pessoas foram condenadas por envolvimento no caso e outro primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales, foi assassinado enquanto aguardava em liberdade o julgamento pelo crime.

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