Matéria / Cidades

Mãe denuncia que filha foi estuprada dentro de escola em Teresina

Ela contou que a jovem, que está internada na Maternidade Dona Evangelina Rosa, tem apenas 17 anos e foi encontrada despida e ensanguentada no local

14/09/2016 | Edivan Araujo
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Uma mulher que não quis ser identificada procurou a equipe de reportagem da Rede Meio Norte, para denunciar que sua filha foi vítima de um suposto estupro dentro do banheiro do Centro Educacional Integrado Angelim (CEIA), no bairro Angelim, na zona Sul de Teresina. Ela contou que a jovem, que está internada na Maternidade Dona Evangelina Rosa, tem apenas 17 anos e foi encontrada despida e ensanguentada no local.
A mulher contou que estuda no mesmo colégio da filha porque a vítima tem 17 anos, mas possui problemas mentais e mentalidade de criança, então ela resolveu colocar a menina para estudar no mesmo turno para que pudesse protegê-la.
“Eu estava em sala de aula na segunda feira, dia 5. Quando tocou a campainha do recreio eu sai da minha sala e fiquei sentada em uma área, conversei com umas colegas e sentei no banco. Depois tive um pressentimento ruim com minha filha, corri na sala dela, procurei e não achei, procurei nas outras salas e não encontrei. Quando eu estava voltando um rapaz que estuda comigo me chamou e disse que minha filha estava no banheiro passando mal, quando eu cheguei minha filha estava caída no chão, despida, ensanguentada, eu não sei mais o que fazer, até hoje esse monstro não foi preso, minha filha está internada e ninguém faz nada”, falou a mãe em prantos.
Ela relatou ainda que nunca viu a menina perto do acusado. “Ela tem acompanhamento medico por causa dos problemas. Estão dizendo que isso aconteceu com consentimento dela, mas minha filha é incapaz de fazer uma coisa dessas, ela é uma criança, quem conhece sabe, qualquer pessoa engana minha filha. O diretor teve a coragem de dizer que não houve estupro, que foi com consentimento dela, ele não tem o direito de fazer isso, nós temos todos os papeis comprovando, agora ela está tomando medicamento para prevenir doenças, ela passa mal toda noite porque o remédio é forte, eu só quero justiça, que ele pague o que fez para que nunca mais faça isso com ninguém, botei ela pra estudar junto comigo para proteger ela mas eu não consegui”, contou a mãe da vítima.
Segundo a mulher, a Seduc foi até a sua casa para lhe prestar todo o atendimento psicológico necessário.

Fonte: Meio Norte

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