A Polícia Civil através do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO) cumpre na manhã desta terça-feira (22) mais uma fase da Operação Vigilis. A informação foi confirmada pelo Delegado Geral, Riedel Batista, e ainda não há informações de quantas pessoas foram presas.
“Durante as investigações descobrimos que mais pessoas estavam envolvidas nessa fraude, pessoas que não estão na lista que divulgamos. Então estamos indo nesse exato momento até os acusados com mandados de prisão", declarou.
O delegado informou ainda que estas pessoas que devem ser presas ainda hoje, não são as que permanecem foragidas, depois de deflagrada a primeira fase da operação. “Estas pessoas não são as que estavam foragidas, mas sim novas pessoas que identificamos e que também que participaram da fraude”, disse.
Na manhã da última quinta-feira (17), o grupo deflagrou a operação Vigiles, para prender os envolvidos na fraude ao concurso dos Bombeiros. No total, são 36 Mandados de Prisões, 35 Mandados de Conduções Coercitivas e 71 Mandados de Buscas e Apreensões expedidos pelo juiz Luiz de Moura Correia, titular da Central de Inquéritos Policiais de Teresina.
A maioria dos mandados está sendo cumprido na capital, sendo que 19 são alunos do Curso de Formação do Corpo de Bombeiros. Até a última segunda-feira (21), a Polícia Civil prendeu 30 pessoas envolvidas no esquema.
Presos
Maria Isabel
Alana Rayane
Jardeany Kossya
Miguel José
Rayssa Kelly
Cléssio Fernandes
Andrea Gomes
Helano Magalhães
Christina Cardoso
João Gabriel
Aluisio Amorim
Angelo José
Juniel Gomes
Antonio Marcos
Anderson José
Neyrisdenis Oliveira
Dinael Monteiro
Alexandre Augusto
Mannuery Pacheco
Hermeson José
Wagner Brandão
Emerson Araujo
Gessyel Antônio
Valéria Vanessa
Jardel Pessoa
Evilásio Rodrigues
Maria José
Francisco Lailson
Jackeline Alves Brandão
Gabriel Alves
Foragidos
Cristian Alcantara Santiago
Josué Odesto Brito
Evelyn Oliveira
Italo Cesar
Bruno Carvalho
Janayra Pessia
O crime
Os presos na operação Vigiles agiam de forma semelhante à quadrilha presa na operação Veritas, deflagrada em março deste ano, pela fraude ao concurso do Tribunal de Justiça do Estado.
Uns pagam para serem aprovados, outros ficavam encarregados de estudar cada um uma disciplina. Eles, por sua vez, repassavam o gabarito para os chamados ‘pilotos’ que era quem encaminhava o gabarito completo pelo telefone celular aos candidatos", afirma o delegado.
A banca organizadora do certame, no caso a Nucepe, colaborou com as investigações, identificando os candidatos com gabaritos iguais.
Fonte: Portal Az