Matéria / Polícia

Polícia suspeita que arrombamento em caixa de escola tem relação com outros casos

A Polícia Civil agora monitora os caixas eletrônicos do Piauí

22/11/2016 | Edivan Araujo
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O Secretário de Segurança, Fábio Abreu, negou que  quadrilhas de caixas eletrônicos estejam monitorando as ações da Polícia Militar. Em entrevista a um emissora de TV, policiais militares relataram que a quadrilha que invadiu a escola Dom Barreto na última segunda-feira (21), teria monitorado a PM pelo fato de agir 10 minutos após uma viatura passar no local. O Secretário negou o fato e disse que se trata de uma coincidência.

“Não existe esse fato de monitoramento, pode ter ocorrido uma coincidência ou o polícial não deve ter se expressado bem. Nós estamos com duas frentes. A Polícia Civil está responsável pelas investigações desse caso e dos outros que aconteceram. E a Militar pela segurança”, explicou.

O Secretário disse ainda que a Polícia Civil e Militar estão com um mapa de localização de todos os caixas eletrônicos do Piauí, com o objetivo de reforçar a segurança. “Nós temos um mapa de localização de todos os caixas eletrônicos do Piauí como forma de reforçar a segurança e impedir mais ações. O que acontece é que hoje tem mais quadrilhas especializadas em roubo a banco”, disse.
Para o delegado geral, Riedel Batista, a polícia civil suspeita que os grupos criminosos já agiram em outros casos de assalto a banco. A Polícia teria capturado, mas a quadrilha foi solta meses depois.

“Existe uma suspeita de que seja mais de um grupo criminoso e um deles já teria sido preso em outros crimes de assalto a banco, mas já foram soltos. Mas estamos em processo de investigação para ter provas, não podemos afirmar que seja o mesmo grupo ainda. A dificuldade que nós temos hoje em dia é que estes elementos que foram presos em outras ações e já foram soltos, eles observaram as técnicas que nós utilizamos para a investigação, como a coleta de digitas ou pelo reconhecimento facial. Porque eles estão usando luvas, escondendo a cara para que não haja um reconhecimento e buscam danificar o circuito interno. Então eles estão observando qual foram os erros que eles cometeram nas ações passadas para que não sejam pegos”, afirmou.

O delegado disse ainda que as investigações contam com o apoio das agências bancárias. “Nós temos uma parceria com as instituições bancárias, Polícia Federal e a Polícia Militar para que possamos identificar esses criminosos”, concluiu.

Fonte: Portal Az

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