Por Germana Chaves
O secretário de Segurança do Piauí, Fábio Abreu, informou que o comandante da quadrilha responsável pelas últimas ações criminosas de explosões de caixas eletrônicos e assaltos a bancos no estado morreu durante troca de tiros com a polícia em um sítio em Jsoé de Freitas, na tarde deste sábado (24). José Carlos da Silva Magalhães, vulgo “Bara” era o chefe da quadrilha e, segundo o secretário, considerado de alta periculosidade. Além dele outro homem identificado apenas como Chico também morreu.
A ação comandada pelo grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO) e pelo Batalhão de Operações do Estado do Piauí (BOPE/PM) ainda prendeu Alexandre Martins Braz e Luiz Carlos Rodrigues de Oliveira. A quadrilha era acusada de agir tanto no Piauí quanto no Maranhão.
“A polícia vinha fazendo esse trabalho de monitoramento desses indivíduos, desde que começaram os assaltos a bancos e explosão a caixas eletrônicos no Piauí. O “Bara” era o bandido mais perigoso da execução desses crimes. Ele era o chefe da quadrilha e estava em sítio em José de Freitas com mais três bandidos. Quando eles perceberam a nossa chegada trocaram tiros conosco. Além do “Bara”, outro elemento, que ainda não sabemos a identificação, também morrer. Outros dois foram presos e ainda vamos verificar os nomes”, informou Fábio Abreu.
O secretário ainda ressaltou que no local foi encontrado um verdadeiro arsenal. “Encontramos três carros roubados, 4 fuzis, 3 submetralhadoras, 3 pistolas e 2 revolveres, além de 28 bananas de dinamites e equipamentos para explosões”, disse.
Fábio Abreu informou que o grupo é suspeito de realizar vários assaltos em cidades do Piauí, dentre eles a um carro forte na BR 316, nas cidades de Coelho Neto, no Maranhão, a caixas eletrônicos no município de Demerval Lobão, e ainsa eram responsável pelos assaltos aos correios de Santa Cruz dos Milagres, São Félix e Francinópolis.
“Bara” era foragido
O secretário lembrou que “Bara” já havia sido preso, mas foi liberado pela justiça. “O “Bara” tinha sido preso em 22 de agosto de 2015, ficou só um mês preso e saiu de tornozeleira. Quando ele foi liberado, no mesmo dia tirou a tornozeleira, e desde então, estava foragido. Nós deixamos bem claro que ele era um bandido perigosíssimo. A polícia fez a parte dela que é prender, porém, [bandidos] são postos em liberdade. O que posso afirmar é que a partir de agora, os assaltos a bancos e explosões a caixas eletrônicos vão passar tempo sem incomodar a sociedade piauiense”, assegurou Fábio Abreu.
Alexandre Martins Braz (à esquerda ) e Luiz Carlos Rodrigues de O liveira (à direita)
Fonte:GP1