Por Hélder Rocha e Lívia Barradas
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc), apostando na educação como ressocialização e oportunidade de reais transformações na vida de mulheres em situação de vulnerabilidade social, lança nesta quarta-feira (8) o Programa Mulheres Mil. O I Encontro Técnico - Operacional do Programa Mulheres Mil vai até a próxima sexta e terá início com uma visita a Penitenciária Feminina de Teresina.
O Programa Mulheres Mil será apresentado às 11h no Palácio de Karnac. Antes, às 9h, a secretária da Educação, Rejane Dias, acompanhada do secretário de Justiça, Daniel Oliveira, e equipes da Seduc e do Ministério da Educação, visitam as mulheres reeducandas da Penitenciária Feminina.
A iniciativa objetiva a formação educacional, profissional e cidadã, com a oferta de cursos técnicos e de formação continuada no âmbito do Pronatec para 167 mulheres que se encontram nas penitenciárias do Estado, nos municípios de Teresina, Parnaíba e Picos.
Para a diretora da Unidade de Educação Profissional da Seduc, Adriana Moura o Programa é um passo importante para garantir o protagonismo social dessas mulheres. "A iniciativa permitirá que essas mulheres possam aprender uma profissão para exercê-la quando estiverem em liberdade, oportunizando-as o pleno exercício da cidadania," afirmou.
Na modalidade de Ensino Técnico, as reeducandas terão acesso aos cursos na área de vendas, e em reabilitação de dependentes químicos. Já na Formação Inicial e Continuada (FIC), essas mulheres poderão capacitar-se como microempreendedora individual, vendedora e recepcionista.
De acordo com a Secretária de Estado da Educação, Rejane Dias, o Piauí avança com a execução do Programa Mulheres Mil, principalmente no momento de crise em que se encontra o sistema prisional de muitos Estados. "O sistema prisional brasileiro enfrenta grandes problemas atualmente e para fazer diferente nós focamos em atividades educacionais, mantemos a população carcerária estudando e agora nos destacamos com a implantação do Programa que garante inclusão produtiva, mobilidade no mercado de trabalho, o pleno exercício da cidadania, e a perspectiva de um futuro melhor para essas mulheres," disse a secretária.
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Fonte:Ascom / Seduc