Por Paula Monise
Não é de hoje que a deterioração da estrutura física da sede do Grupamento de Polícia Militar de Santana do Piauí (GPM) vem à tona. Contando atualmente com uma viatura e uma motocicleta, o prédio está sucateado, paredes onde o revestimento de cimento (reboco) está caindo, piso danificado, banheiros comprometidos, falta de material de expediente, estão entre os problemas mais urgentes.
Na última semana, o GPM de Santana do Piauí passou por troca de comando e quem assumiu o posto foi o tenente José Gomes Sobrinho. No seu currículo, o oficial traz a experiência vivenciada nas cidades de Pio IX e Santo Antônio de Lisboa.
O comandante do GPM de Santana do Piauí, tenente José Gomes Sobrinho, destacou que a situação física do prédio é um fator preocupante. Segundo ele, o problema pode comprometer a prestação de serviços à população que constamente realiza visitas à sede. Além disso, o local é também utilizado para comportar temporiamente pessoas que por ventura cometeram alguma ação criminosa.
Diante da realidade, a prefeita de Santana do Piauí, Maria José de Sousa Moura (PP), disse que antes mesmo de ser empossada para o cargo já havia tomado conhecimento sobre a decadência estrutural da sede do GPM. A gestora ressaltou que desde então tem buscado investimentos junto a Secretaria de Segurança Pública do Piauí e ao Governo com o objetivo que o prédio passe por uma reforma de recuperação das instalações.
“A realidade é bem preocupante. O prédio está totalmente sucateado, o que prejudica o funcionamento dos serviços. Desde o início do mandato, tenho feito visitas constantes aos órgãos para que consigamos recursos para a reforma. Sabemos que o município sozinho não tem como arcar com a reforma, mas estamos lutando para conseguirmos parceiros”, disse a prefeita.
Quarto utilizado pelos policiais
A sede do GPM de Santana do Piauí fica localizado na Rua São Pedro e está em funcionamento há mais de uma década. Desde sua criação, a sede tem passado apenas por reformas simplificadas, como mudança de pintura e ajustes mais urgentes.
Fonte:Ascom