Matéria / Polícia

Polícia apresenta presos do caso Serv San e afirma que tem mais gente para ser presa

Ao todo, 15 pessoas foram presas, suspeitas de participação no assalto a Serv San, além dos caixas eletrônicos da Procuradoria Geral do Estado (junho de 2016) e do aeroporto (julho de 2017).

10/04/2017 | Edivan Araujo
Imagem Reprudução / Foto:Cidadeverde

13 presos da operação Tríade Paulista- investigados por participação no maior assalto no Piauí- foram apresentados em entrevista coletiva nesta segunda-feira (10), na Secretaria de Segurança Pública do Estado. Os suspeitos foram trazidos de São Paulo e desembarcaram na capital piauiense na última sexta-feira (07), em um avião da Polícia Federal. 

Ao todo, 15 pessoas foram presas, suspeitas de participação no assalto a Serv San, além dos caixas eletrônicos da Procuradoria Geral do Estado (junho de 2016) e do aeroporto (julho de 2017). Dos presos, pelo menos dois já foram soltos e outros estão sendo procurados. 

"Os que participaram de forma externa foram presos, com exceção de um que ainda falta ser preso. Internamente ainda vamos dar continuidade a operação... temos novos nomes a serem presos na Capital. A principal estrutura da quadrilha foi desarticulada", disse o secretário de Segurança, Fábio Abreu. 

Alguns dos presos, têm participação nas três ações criminosas; outros são membros do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa de São Paulo.

Dos R$ 15 milhões roubados no assalto da empresa Servi San, apenas R$ 500 mil foram recuperados. O coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), delegado Willame Moraes, conta que durante a operação foram apreendidos veículos e imóveis.

O secretário Fábio Abreu informou que será solicitado o bloqueio dos bens, até mesmo, para que os suspeitos fiquem impedidos de custear as solturas com o dinheiro do crime. 

"O próximo passo é recuperar os recursos roubados da empresa. Nossa missão tem sido não só prender suspeitos, mas desestruturá-los... Afinal de contas, os recursos adquiridos com roubo, infelizmente, podem custear as custas das solturas desses indivíduos. Vamos continuar trabalhando para identificar e pedir o bloqueio desses recursos", reitera Fábio Abreu.

Por Graciane Sousa/Cidadeverde

Fonte:Cidadeverde

Facebook