Na segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, Rodrigo Janot cita inquéritos que o ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Duran, afirma terem provas falsas fornecidas pela empreiteira ao MP. Duran questiona os extratos de uma conta no Meinl Bank, em Antígua.
Entre os problemas, datas em português num documento em inglês e a movimentação da conta depois de encerrada. Na denúncia, Janot utiliza extratos do mesmo banco, com as mesmas inconsistências, para acusar Temer, Eduardo Cunha e Henrique Alves.
O extrato abaixo, por exemplo, indica intervalo de dois anos entre duas movimentações, uma em 6 de outubro de 2010 e a seguinte em 26 de setembro de 2012. Outro extrato da mesma conta mostra, entretanto, que foram feitas transações neste período.
Além disso, o extrato foi feito no dia 14 de outubro de 2016. Na data, o sistema do banco estava sob bloqueio de autoridades suíças, inviabilizando a operação.
Fonte:JP