Matéria / Educacao

PF deflagra operação contra fraudes no Enem no Piauí

Cerca de 9o policiais estão cumprindo 36 mandados sendo 4 de prisão

08/11/2017 | Edivan Araujo
Imagem Divulgação / Foto:Cidadeverde

A Polícia Federal (PF) ee o Ministério Público Federal deflagraram nesta quarta-feira (08) a Operação Adinamia com o objetivo de desarticular a organização criminosa que vem atuando em esquemas de fraudes em concursos públicos e processos seletivos para ingresso no Ensino Superior por meio do Exame do Ensino Médio (Enem) nos anos de 2016 e 2017, nos estados do Piauí, Ceará e Paraíba.

Cerca de 90 policiais federais estão cumprindo 36 mandados, sendo 4 de prisão preventiva, 21 de busca e apreensão e 11 de conduções coercitivas em Teresina, Fortaleza, Juazeiro, Barbalha, Mauriti, Abaiara e Lavras da Mangabeira, no Ceará, e nos municípios de São José de Piranhas e Cajazeiras, na Paraíba.

As foram de fraudes consistiam na violação de lacres para acessos as provas do Enem e concursos públicos, utilização de candidato piloto e ponto eletrotônicos para transmissão de gabaritos.

A PF informou que o curso de Medicina é principal alvo e também o mais caro, o pagamento para fraudar a prova gira em torno de R$ 90 mil por vaga, metade do dinheiro seria pago antes do certame e o restante depois de garantida a vaga.

Esses tipos de fraudes tem uma repercussão social de longo alcance paral além da questão criminal, por frustrar o esforço de candidatos honestos que estudante e buscam o acesso aos cargos de nível superior e cargos públicos.

Segundo a Polícia Federal, os criminosos estão sendo investigados pelos crimes de fraudes a processos seletivos públicos, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas prevem 1 a 4 anos de prisão, de 3 a 8 anos de prisão e de 3 a 10 anos de prisão, respectivamente, além de multas.

O nome da Operação Adinamia é em alusão a fraqueza moral daqueles que, fraudulentamente, tentam burlar a concorrência de concursos públicos e processos seletivos para ingressos ao nível superior e cargos públicos.

As investigações estão sendo coordenadas pela delegacia da Polícia Federal em Juazeiro do Norte, no Ceará.

 

Fonte:Meio Norte 

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