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Wellington aposta em candidatura de Lula e diz que não há plano B para 2018

Segundo o governador, há hoje a contestação de vários juristas do Brasil e do mundo sobre o processo que Lula responde.

10/01/2018 | Edivan Araujo
Governador Wellington Dias / Foto: Cidadeverde

O governador Wellington Dias (PT) está confiante que o ex-presidente Lula não será condenado no próximo dia 24 de janeiro, quando será julgado em Porto Alegre por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Em 1ª instância, o petista já foi apenado em 9 anos e recorre em liberdade ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Para o chefe do Executivo estadual, não há provas contra Lula e, mesmo que ele sofra condenação, seu partido não discute plano B para as eleições 2018.

“Do ponto de vista do campo político, o plano (para as eleições) continua sendo o ex-presidente Lula, pois não há crime. Mesmo que ele seja condenado, tem as instâncias revisoras. Nos negamos a tratar de qualquer outro plano se essa for a vontade dele de ser candidato”, disse em entrevista à TV Cidade Verde.

Segundo o governador, há hoje a contestação de vários juristas do Brasil e do mundo sobre o processo que Lula responde. “Eles isentam sem qualquer paixão, fora de todas as disputas políticas que são quentes. O presidente não cometeu nenhum crime. É preciso provar que há um crime. Ele afirma que não cometeu e não há nenhuma prova no processo”, declara.

Wellington ressalta que todos já sabem de quem é o apartamento no Guarujá. “Esse processo trata de um apartamento que está comprovado que é de uma empresa e alienado para a Caixa. Como ele pode ser acusado de ser o dono?”, interroga o governador.

Ainda de acordo com o governador, o processo contra Lula é uma estratégia para tirar o presidente da corrida presidencial.

“Queremos acreditar que a justiça brasileira, mesmo com as paixões, não pode condenar qualquer pessoa. O presidente Lula não deve ser condenado. Eu avalio que tem uma motivação de impedir o ex-presidente Lula de ser candidato. Isso fere a democracia. Se tiver uma eleição sem o Lula, apenas como estratégia política, utilizando uma situação do judiciário, isso é péssimo para a democracia e ruim para o Brasil sair da situação de instabilidade”, finalizou.

 

Por Hérlon Moraes

Fonte: Ciddadeverde

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