Matéria / Educacao

Trabalhadores em Educação da Regional de Picos decidem iniciar greve por tempo indeterminado

Adesão ao movimento grevista deflagrado pelo Sinte estadual foi decidida em assembleia nesta segunda

20/02/2018 | Edivan Araujo
Adesão a greve foi decidida em assembleia. / Foto: Jornal de Picos

Em assembleia geral realizada na manhã desta segunda-feira, 19, os trabalhadores em educação regional de Picos decidiram paralisar as atividades a partir da próxima sexta-feira, 23 de fevereiro. A greve por tempo indeterminado é contra a proposta de reajuste do governo do estado, considerada indecente pela categoria.

Uma nova assembleia foi marcada para as 8 horas da manhã do próximo dia 28 de fevereiro no auditório do Sinte Regional de Picos. Na ocasião os trabalhadores em educação vão analisar o andamento do movimento e traçar novas estratégias de luta.           

Durante a assembleia desta segunda-feira, 19, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação - Sinte Regional de Picos, Gisele Dantas, criticou a proposta apresentada pelo governador Wellington Dias (PT), ressaltando que a mesma não comtempla os servidores que vêm acumulando perdas ao longo dos anos.           

Gisele Dantas garante que a categoria está unida em torno de um mesmo propósito e não vai recuar da greve diante das pressões do governo. “Nossa intenção é começar o ano letivo somente após termos as nossas reivindicações atendidas” – anunciou.           

A sindicalista detalhou ainda a proposta enviada pelo sindicato ao governador Wellington Dias. Reajuste de 6,81% para todos os trabalhadores em educação linear e extensivo aos aposentados e, reajuste de 3,14% para os funcionários de escolas, referente ao ano de 2017. Além do reajuste das gratificações e revisão do Plano de Carreiras.           

Ao final a presidente do Sinte Regional de Picos convocou os trabalhadores a se manterem firmes na greve e apelou para os colegas que ainda não aderiram ao movimento que o façam. Segundo ela, somente assim é que poderão barrar a intenção do governo do estado em implementar uma proposta que não atende aos interesses da categoria.

 

 

Fonte: JP Online

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