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"Cada um queria R$ 1 milhão", diz delegado sobre plano de assalto no Piauí

Durante a abordagem aos criminosos, a polícia descobriu um galpão e casas que serviam de base de apoio para o planejamento do assalto. 

26/04/2018 | Edivan Araujo
Imagem:Divulgação / Foto: Google

A perseguição aos criminosos que planejavam assalto a uma instituição financeira no Norte do Estado já dura mais de 24 horas. Três suspeitos que também seriam integrantes da quadrilha foram presos ontem (25). Claudenor Morais de Lima, José Romildo Pinheiro Barbosa e  Tarcísio Barbosa Fonseca, ambos de Pernambuco, foram apresentados na sede do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), na manhã desta quinta-feira (26). 

"Existem mais três que estão em fuga e cercados por policiais militares e civis no município de Castelo do Piauí. Dois deles seriam cearenses e o terceiro pernambucano. Já são dois dias de perseguição. Acreditamos que eles estão bastante enfraquecidos. O mais importante é que a polícia conseguiu identificar, localizar, prender e apreender objetos evitando que mais um crime fosse praticado contra instituições financeiras no Estado", destaca  Willame Moraes, coordenador do Greco. 

Durante a abordagem aos criminosos, a polícia descobriu um galpão e casas que serviam de base de apoio para o planejamento do assalto. 

"Eles estavam bastante estruturados. Alugaram casas e um galpão, tinham um carro roubado e todo um plano de atuação no Piauí. O objetivo deles era bastante claro: cada uma queria voltar com pelo menos R$ 1 milhão para seus estados", revela o coordenador do Greco. 

O delegado diz que os suspeitos fazem parte de uma organização criminosa que age na modalidade Novo Cangaço caracterizada pela violência e uso de armamento pesado durante assaltos a bancos. 

"Temos reprimido este tipo de crime. Já são mais de 20 prisões e sete mortos no enfrentamento as polícias Civil e Militar dos estados do Piauí, Pernambuco e Paraíba. Nestas ações foram apreendidos vasto material utilizado em guerra, além de emulsões conhecidas como bananas de dinamite. Tudo isso demonstra o poder de fogo destas organizações que agem nessa modalidade", frisa Moraes. 

Nos quatro primeiros meses deste ano foram cerca de 12 a 14 ações criminosas contra instituições financeiras no Piauí.

"Nas últimas ações da polícia conseguimos desbaratar  ou pelo menos enfraquecer essas organizações criminosas que estavam agindo no nosso Estado", reitera. 

 

 

Por Graciane Sousa

Com informações do Cidadeverde

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