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Margarete diz que não se pode fazer escolhas para chapa em 'jardim secreto'

Margarete sustenta que não admitir que o jogo mudou pode implicar em um “preço muito alto a pagar”. “O princípio que rege o processo eleitoral é o da igualdade de oportunidade”, segue.

16/05/2018 | Edivan Araujo
Vice-governadora Margarete Coelho / Foto: 180graus

Ao que parece, o nome de Themístocles Filho (MDB) tende mesmo a ser indicado para a vaga de pré-candidato a vice de Wellington Dias. Afinal, nas últimas horas, Margarete Coelho (Progressistas) tem sido contundente ao defender sua permanência na chapa que buscará a reeleição.

Em entrevista à TV Cidade Verde, repetiu que é preciso garantir a representatividade da mulher nos espaços políticos, e dar voz aos segmentos minoritários, justamente com quem a vice-governadora vem trabalhando durante este mandato.

“Partidos não se habituaram a dialogar com as diversas conformações da sociedade (...) a sociedade está composta assim, e é assim que as chapas tem que se compor. As chapas eram discutidas em uma espécie de jardim secreto, se reuniam as lideranças, os grandes caciques dos partidos, e ali combinavam quem ocupariam o que, fazia a divisão ali, e depois se comunicava à sociedade e demais filiados”, disse.

Margarete sustenta que não admitir que o jogo mudou pode implicar em um “preço muito alto a pagar”. “O princípio que rege o processo eleitoral é o da igualdade de oportunidade”, segue.

E repete que não dá para formar chapa sem dialogar com a sociedade, e que não adianta se iludir com capitais eleitorais para tirar nomes do bolso do colete. “Não adianta dialogar com a sociedade, depois fechar a porta do gabinete, ir para o jardim secreto, e escolher”, pontua.

 

Fonte: 180graus

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