A secretaria de Segurança realiza na manhã deste sábado uma reunião com membros do comitê de crise estadual, para deliberar sobre providências diante da paralisação de caminhoneiros, que neste sábado (26) completa seis dias de manifestação em todo país.
“Estamos tentando verificar como garantir principalmente o abastecimento para os serviços essenciais. A Polícia não pode parar, a saúde, o SAMU não pode parar, aeroporto. Nós, com a nossa equipe de gerenciamento de crise, sob a coordenação da coronel Júlia Beatriz, já esteve ontem conversando com o movimento, e eles estão sensíveis a essa estratégia de garantir o atendimento aos serviços essenciais”, disse o secretário Rubens Pereira.
O grupo decide agora quais postos demandam de abastecimento para atender a estes serviços, e quais cidades do interior que estão em crise, que precisam ser priorizadas para as ações iniciais.
A segurança vai contar com o apoio do Exército Brasileiro e das Polícias Rodoviária Estadual e Federal.
“Nacionalmente nós temos montado com todos os secretários esse gabinete virtual para gestão da crise nacional, parte da presidência da República. Recebi inclusive ligações do comando militar do Nordeste, e colocando as forças federais à disposição das forças estaduais, para ver como vamos atuar”, diz o secretário.
No Piauí, há pelo menos 5 pontos de concentração dos motoristas, sem bloqueio efetivo das vias, apenas com a paralisação dos caminhões. “Os caminhoneiros já estão concordando, e nós já estamos fazendo abastecimento das atividades essenciais”, explica. Ontem, esse trabalho conseguiu que veículos escoltados com combustível chegassem ao aeroporto de Teresina para o abastecimento das aeronaves.
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