Matéria / Polícia

Criança feita de escudo pelo próprio pai tem alta da UTI, mas estado ainda é grave

A informação foi repassada pela assessoria de Comunicação do hospital ao Cidadeverde.com. A criança apresentou melhoras de ontem para hoje, mas o estado ainda é grave.

09/06/2018 | Edivan Araujo
Imagem: Reprodução / Foto: Cidadeverde

A criança de apenas três anos que foi alvejada com três tiros ao ser usada como escudo pelo próprio pai teve alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na manhã deste sábado (9), mas permanece internada na clínica pediátrica do Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

A informação foi repassada pela assessoria de Comunicação do hospital ao Cidadeverde.com. A criança apresentou melhoras de ontem para hoje, mas o estado ainda é grave.

Dois dos tiros atingiram a região do abdômen e um a cabeça, mas não chegou a perfurar o crânio. O braço direito foi fraturado. A menina passou por cirurgia exploratória e foi constatado que os tiros do abdômen atingiram o diafragma, fígado, estômago e baço. 

Segundo a assessoria, a criança está estável, a sedação já foi retirada e ela está consciente.

Entenda o caso
De acordo com o delegado Jarbas Lima, que investiga o caso, na tarde de quinta-feira (7), o ex-presidiário Elinaldo José da Silva, 29 anos, foi surpreendido em casa por três homens armados. Acreditando que eles não atirariam na criança, Elinaldo tentou se proteger segurando a filha.

Os criminosos atiraram mesmo assim e acabaram por matar Elinaldo e ferir gravemente a criança.

A polícia já tem uma suspeita do que seria a motivação do crime. O delegado disse que o pai da criança, vítima do homicídio, “discutiu com uma pessoa em uma boca de fumo e ‘teria dado um tapa’ no rosto dessa pessoa”. “Essa pessoa para se vingar voltou no período da tarde com mais duas pessoas e efetuou os disparos", 

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa possui a identificação de um dos autores do crime, e há a suspeita de outros dois. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).


Por Jordana Cury

Fonte: Ciddaeverde

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