Matéria / Polícia

Ex-prefeito de Lagoa do Sítio é julgado pela morte da mulher em Oeiras

A mulher foi morta enquanto dormia em sua casa com um tiro no ouvido.

11/06/2018 | Edivan Araujo
Ex-prefeito de Lagoa do Sítio, José de Arimateia Rabelo. / Foto: Wilson Filho/Cidadeverde.com

O ex-prefeito de Lagoa do Sítio, José de Arimateia Rabelo, conhecido por Zé Simão, está sendo julgado na manhã desta segunda-feira(11), acusado de assassinar a própria esposa Gercineide de Sousa Monteiro Rabelo, então 35 anos no dia 10 de fevereiro de 2015. 

A mulher foi morta enquanto dormia em sua casa com um tiro no ouvido. Na época, a empregada doméstica do casal, Noêmia Maria da Silva Barros, 43 anos, confirmou que o então prefeito havia assassinado e esposa e ainda confessou manter uma relação extra-conjugal com o gestor. 

A defesa do réu pediu desaforamento de Valença para Oeiras. O júri popular acontece no auditório da 1ª Vara de Oeiras, presidido pelo juiz Rafael Mendes Paludo. O promotor do caso também é de Oeiras, Marcondes Pereira de Oliveira. A defesa é feita pelo advogado Nazareno Thé. 

Devem ser ouvidas 14 testemunhas, sendo oito de acusação e seis de defesa. A empregada doméstica que é apontada como co-autora também deve ser ouvida como informante.

Sete pessoas compõem o júri popular, todos cidadãos oeirenses. O júri iniciou por volta das 9h30, iniciando pela oitiva das testemunhas, depois será a vez da empregada doméstica Noêmia e em seguida o réu, para então depois ter os debates de defesa e acusação. 

“A expectativa é que o júri não termine hoje, por isso já preparamos um estrutura para deixar os jurados e testemunhas isolados”, disse um funcionário do Fórum ao Cidadeverde.com.

O auditório para 118 pessoas, muitas delas de Lagoa do Sítio e de Valença se deslocaram para acompanhar o julgamento.

Noêmia também será julgada pelo mesmo crime, como coautora, mas o processo está em recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o júri popular deve acontecer na comarca de origem em Valença.  

O júri do ex-prefeito foi transferido para Oeiras por determinação do Tribunal de Justiça do Piauí. “Foi um pedido a parte feito no Tribunal de Justiça pela defesa, que deferiu e determinou que os autos do processo fossem encaminhados de Valença para Oeiras”, destacou o servidor.

Fonte: Cidade Verde

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