A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (5) a 3ª fase da Operação Registro Espúrio, com o objetivo de combater uma organização criminosa que atuava na concessão fraudulenta de registros sindicais no Ministério do Trabalho.
Os policiais federais cumprem, desde cedo, dez mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária, em Brasília e no Rio de Janeiro. Os mandados foram expedidos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF)
“Além das buscas, a pedido da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, serão impostas aos investigados medidas cautelares consistentes em proibição de frequentar o Ministério do Trabalho e de manter contato com os demais investigados ou servidores da pasta, bem como a suspensão do exercício do cargo”, diz a nota da PF.
A PF diz ainda que a ação desta quinta-feira decorre de investigações e da coleta de material nas primeiras fases da Operação Registro Espúrio, que indicam para a participação de novos suspeitos e “apontam que importantes cargos da estrutura do Ministério do Trabalho foram preenchidos com pessoas comprometidas com os interesses do grupo criminoso, permitindo a manutenção das ações ilícitas praticadas na pasta”.
Agentes da PF cumprem mandado de busca
Três agentes da Polícia Federal deixaram há pouco o prédio do Ministério do Trabalho com apenas um malote nas mãos. Segundo funcionários da segurança, os agentes chegaram antes das 7h. A polícia Federal não informou detalhes sobre o material apreendido e se outros policiais participaram das buscas.
O Ministério do Trabalho é um dos alvos da terceira fase da Operação Registro Espúrio, que investiga fraudes na concessão de registros sindicais.
Assessores do órgão estão chegando ainda ao trabalho, mas confirmaram que o ministério vai divulgar nota sobre a operação.
Os policiais federais cumprem, desde cedo, dez mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária em Brasília e no Rio de Janeiro. Os mandados foram expedidos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal.
Fonte: Com informações da Agência Brasil