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Polícia prende suspeito com drogas para vender durante jogo do Brasil

O suspeito estava organizando a droga para vender nos bares durante o jogo da seleção brasileira, pela Copa do Mundo, na tarde de hoje.

06/07/2018 | Edivan Araujo
Ele já estava sendo investigado há cerca de dois meses. / Fotos: Carlienne Carpaso

Um suspeito de vender drogas e comprimidos tarja preta foi preso na manhã desta sexta-feira (6) pela Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (DEPRE). Ele foi identificado como Celso Luiz Gonzaga Silva, 31 anos. O coordenador da DEPRE, Cadena Júnior, ressaltou que o suspeito estava organizando a droga para vender nos bares durante o jogo da seleção brasileira, pela Copa do Mundo, na tarde de hoje.   

A prisão ocorreu na casa do suspeito no bairro Renascença I, na zona Sudeste de Teresina. Ele já estava sendo investigado há cerca de dois meses. O mandado de busca foi cumprido por volta das 6 horas. 

“O Celso ia de bar em bar, como delivery, nos bares na região do Renascença, nos pagodes e pancadões. Ele estava com cocaína, dinheiro e um revólver calibre 38”, disse o delegado.

A DEPRE apreendeu cerca de 300 gramas de cocaína e R$ 220 em espécie. Também foi encontrado na casa do suspeito nove cartelas contendo 100 comprimidos tarja preta. 

“Ele vendia o papelote de cocaína a R$ 20, cada um tem aproximadamente 0,3 gramas. Os comprimidos e a arma, segundo ele, foram adquiridos com caminhoneiros”, acrescentou Cadena. 

Após prestar depoimento na DEPRE, Celso foi encaminhado para a Central de Flagrantes em Teresina e ficará à disposição do poder judiciário. “Ele já responde por dois inquéritos, um por estelionato e outro por embriaguez ao volante, e agora foi pego por narcotraficância”.

Empresários

O delegado Cadena Júnior informou que a prisão de Celso irá ajudar nas investigações aos proprietários de restaurantes e bares na região do Renascença I, II e III.  Celso é considerado traficante médio, além de vender diretamente aos clientes também abastece algumas “bocas de fumo”. 

“Estamos com a investigação de que alguns empresários estão intermediando a comercialização”, disse Cadena, explicando como funciona o esquema: o proprietário do bar liga para o traficante para fazer o delivery no seu bar e atender aos clientes do estabelecimento.

Fonte: Cidade Verde

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