Matéria / Polícia

Suspeitos de sequestrar gerente fizeram pelo menos três assaltos no Piauí

O delegado Tales Gomes, coordenador do Greco, explica que parte da organização criminosa teve participação em, pelo menos, três roubos a bancos no Piauí, no ano passado, na modalidade conhecida como Sapatinho.

08/03/2019 | Edivan Araujo
Imagem: Reprodução / Fotos: Roberta Aline/ Cidadeverde.com

O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) divulgou os nomes dos suspeitos de participação no sequestro do gerente do banco Itaú e roubo de R$ 200 mil, em janeiro deste ano. O delegado Tales Gomes, coordenador do Greco, explica que parte da organização criminosa teve participação em, pelo menos, três roubos a bancos no Piauí, no ano passado, na modalidade conhecida como Sapatinho. Neste tipo de delito, os criminosos, através de coação, sequestram parentes de uma determinada pessoa - no caso, o funcionário do Banco-, e ameaçam matar as vítimas como forma de pressionar o parente a liberar dinheiro para os bandidos.

"Em dezembro, eles praticaram o crime no depósito das Casas Bahia e em janeiro do sequestro do gerente seguido do roubo ao banco Itaú, além de outros dois roubos a banco no estado. Eles passaram o dia observando a rotina do gerente e até da vizinhança. Tudo isso conseguimos comprovar no inquérito policial", disse o delegado Tales Gomes.

O líder da organização criminosa foi apontado como Abimael Pereira da Silva, vulgo Vei, que teria tido participação também no roubo de mais de 100 TVs e celulares de um depósito das Casas Bahia em Teresina, em dezembro de 2018. 

Dois suspeitos foram presos em Picos, no interior do Piauí. Anderson Alves da Silva, vulgo madruga, e João Bosco Santos Silva, vulgo Pará, estavam em um ônibus que havia saído do estado da Paraíba. 

Os demais presos foram identificados como Daniel Brito de Oliveira, Benício Rodrigues da Silva e José Francisco Sousa Costa Júnior. 

"O Daniel foi preso em Pedro II em decorrência do Sapatinho. O Benício e o José Francisco foram presos em fevereiro em Luís Eduardo Magalhães-BA também em decorrência de Sapatinho contra gerente de banco dessa cidade da Bahia. Inclusive, a casa do Benicio foi usada como cativeiro da família do gerente", informou Tales Gomes, coordenador do Greco.

(Fotos: Roberta Aline/ Cidadeverde.com)

O coordenador do Greco acrescenta que a organização criminosa tem atuação interestadual. Com os suspeitos foram apreendidos armas e também uma ferramenta artesanal que era usada para perfurar cofres. 

(Fotos: Roberta Aline/ Cidadeverde.com)

Flash Graciane Sousa

Fonte: Cidadeverde

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