A Polícia Civil confirmou que o incêndio que atingiu a Escola Municipal Dorinha Xavier, situada na cidade de Picos, Sul do Estado, foi criminoso. Um adolescente e uma criançade, são suspeitos de terem ateado fogo em uma das salas da unidade escolar.
A informação foi confirmada ao Cidadeverde.com pelo delegado regional de Picos, Jonatas Brasil. De acordo com ele, a criança disse que o adolescente lhe chamou para a escola e “despejou um líquido” na sala e, em seguida, ateou fogo.
“A criança, uma menina, disse que foi convidada pelo adolescente para ir até à escola ver uma coisa. Ela disse que ficou curiosa e foi. Lá ela conta que viu ele jogando líquido no papel, pegou fósforo e ateou fogo. Ela disse que quis sair da sala e ele não permitiu. Só deixava ela sair quando incendiasse tudo, segundo a versão dela”, conta o delegado Jonatas.
Segundo a polícia, o adolescente contou que causou o incêndio porque não queria que a escola funcionasse. O menino não é aluno do colégio e, de acordo com o delegado Jonatas, é portador de um transtorno psicológico.
A Polícia Civil chegou aos suspeitos após testemunhas relatarem que viram os dois próximos à escola momentos após o incêndio, na noite do último dia 2 de abril.
Foto: Divulgação/PM
O incêndio destruiu computadores, livros, centrais de ar, dentre outros materiais da unidade. O fogo atingiu a sala de apoio da diretoria do colégio. No momento da ocorrência não havia alunos na unidade escolar.
O inquérito que investigou o caso foi concluído e será encaminhado ao Ministério Público, que deve definir se representa pela apreensão do adolescente ou não.
Fogo podia se alastrar
Na noite do incêndio a rápida ação do Corpo de Bombeiros fez com que o fogo não se alastrasse para outras salas.
“O fogo foi generalizado nessa sala e tinha iminência de ir para outras salas. As chamas foram apagadas, mas várias coisas foram destruídas como armário, computadores, livros, centrais de ar, brinquedos. Essa sala funcionava como depósito da diretora e tinha muitos objetos”, disse o sargento Sousa Junior.
Por Izabella Pimentel
Fonte: Cidadeverde