Matéria / Polícia

Após rebelião, visitas são suspensas e segurança reforçada na Major César

A rebelião foi controlada ainda no fim da tarde de ontem (02) e envolveu apenas parte dos detentos que foram colocados em um local seguro dentro da unidade prisional.

03/07/2019 | Edivan Araujo
O diretor de Inteligência da Sejus não comentou sobre a quantidade de fugitivos, apenas do dano patrimonial. / Foto: Haroldo Fabrício/ Cidadeverde.com

As visitas foram suspensas na Colônia Agrícola Major César de Oliveira após rebelião nesta terça-feira (02) que resultou na fuga de 200 presos, de acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi). O diretor de Inteligência da Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus), Charles Pessoa, informou que serão realizados diversos procedimentos ao longo do dia e revista em todos os detentos. Imagens gravadas por câmeras de celular mostram o cenário de destruição. 

"Iremos passar por diversos procedimentos ao longo do dia, uma demonstração de que quem manda na unidade prisional é o Estado. Toda unidade prisional passará por revista até para a gente fazer uma análise completa de todo o ocorrido", disse Pessoa. 

Segundo ele, a rebelião foi controlada ainda no fim da tarde de ontem (02) e envolveu apenas parte dos detentos que foram colocados em um local seguro dentro da unidade prisional. O diretor de Inteligência da Sejus não comentou sobre a quantidade de fugitivos, apenas do dano patrimonial. 

"Realmente, tivemos algumas situações de dano ao patrimônio, mas não foi um dano total a unidade. Foram destruídos um veículo administrativo, um alojamento na parte interna e uma central de monitoramento que não são as câmeras", disse Pessoa acrescentando que a estrutura interna do presídio não foi destruída. 

"A estrutura interna, onde fica os presos, não foi destruída. É uma penitenciária diferente, pois os detentos não ficam presos como em uma unidade de regime fechado. É um regime semiaberto. A estrutura em si não foi danificada", disse o diretor de Inteligência da Sejus.

"Preso de qualquer unidade prisional, se quiserem provocar uma desordem, podem ter certeza que serão controlados e irão responder pelos eventuais crimes praticados. O dano ao patrimônio provocado será apurado, vamos buscar os responsáveis e eles vão responder de acordo com a legislação", concluiu Charles Pessoa. 

Cidade Verde

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