Imagem:Reprodução / Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

A Secretaria de Segurança do Piauí (SSP) está fazendo um estudo para saber a viabilidade de se fechar algumas delegacias da capital no período noturno. Com a Polícia Militar também registrando Boletins de Ocorrência, muitas delegacias podem, segundo a SSP, ficarem sem utilidade. A informação foi confirmada pelo secretário Fábio Abreu.

"Estamos buscando um estudo. Por exemplo: depois que a PM passou a fazer o BO, vê se vale a pena nós termos uma delegacia à noite que não registra BO, que não faz nenhum objetivo", disse ao Cidadeverde.com.

De acordo com o secretário, abertas e praticamente sem funcionar, as delegacias geram custo com vigilância e ocupam parte do efetivo da Polícia Civil

"Vamos fazer um levantamento das delegacias para saber realmente qual é a necessidade de ela está aberta. O problema é a questão da estrutura física, quem vai ficar acompanhando essa estrutura? O estudo vai dizer qual a viabilidade da delegacia. É interessante que ela fique fechada à noite? A partir daí, ver quais meios para que a gente possa manter a vigilância: ou policial militar da reserva ou empresa privada de vigilância, além da vigilância eletrônica", explica.

Um dos grandes benefícios da medida, caso seja colocada em prática, é o aumento do efetivo da Polícia Civil voltado para investigações, segundo o secretário.

"Isso otimizaria a questão do policial. Se eu tenho lá dois, três policiais fazendo a guarda de um distrito sem registrar BO, então é interessante que eu pegue esse policial e coloque ele no expediente para que possa fazer as investigações. À noite o policial não faz investigação no distrito, ele não está registrando um BO, então ele está só vendo a estrutura", afirma.

Para Fábio Abreu, a intenção é colocar o policial atuando em campo. "O objetivo nosso é fazer que esse policial vá para o campo. Todas as ações programadas são para aumentar a efetividade da policia civil naquilo que é a missão dela: a investigação. Com o incremento do efetivo, sem dúvidas teremos mais ações", finalizou.

Valmir Macêdo