Matéria / Polícia

Marcado Júri Popular de acusado de matar esposa

No dia 08 de outubro, às 9 horas, será realizado o sorteio dos jurados. O acusado está aguardando o julgamento preso

28/09/2019 | Edivan Araujo
Nailson de Carvalho Oliveira ao lado da vítima / Foto: GP1

Está marcado para o dia 17 de outubro deste ano, às 8h30, o Tribunal Popular do Júri de Nailson de Carvalho Oliveira acusado de matar a esposa Gabriela de Carvalho, em junho de 2018. O julgamento será realizado na Vara Única de Paulistana.

No dia 08 de outubro, às 9 horas, será realizado o sorteio dos jurados. O acusado está aguardando o julgamento preso.

Denúncia

Segundo denúncia do Ministério Público do Estado do Piauí, no dia 18 de junho de 2018, por volta de 13h50min, após discutir com a esposa no interior do Frigorífico Frigoboy, Nailson arremessou uma faca, com a qual tratava uma carne, em direção à vítima e a atingiu no lado esquerdo do tórax. Ela não resistiu foi a óbito no local.

Gabriela Carvalho e o esposo

Consta ainda da denúncia que o crime foi cometido por conta de uma discussão em torno da separação do casal que já não vivia em harmonia e pela divisão de bens.

O acusado foi preso em flagrante, em 18 de junho de 2018, teve a prisão homologada, mas foi posto em liberdade. No entanto, a autoridade policial, instada a realizar interrogatório complementar, relatou ao juiz que o acusado não foi encontrado em seu domicílio e estava se desfazendo de bens particulares, razão pela qual foi decretada, em 17 de julho de 2018, a prisão preventiva do denunciado que foi preso no estado de Minas Gerais, somente em 01 de novembro de 2018.

Durante seu interrogatório judicial, Nailson confessou ter jogado uma faca em direção à vítima, mas que não tinha a intenção de matar. Informou que, no dia dos fatos, teve uma discussão com Gabriela, jogou a faca que tinha nas mãos contra uma parede perto da qual estava a vítima e, após resvalar, a faca atingiu a esposa e causou o ferimento que lhe levou à morte.

Ele asseverou que, logo, prestou socorro à ofendida, levando-a ao hospital e depois se apresentou na delegacia de polícia para explicar a situação. Questionado sobre o fato de estar em Comarca diversa do distrito da culpa, aduziu que saiu de Paulistana porque soube, em conversas de rua, que estava sendo ameaçado pela família da vítima e que saiu depois da permissão de seu advogado.

 

Fonte: Wanessa Gomes/GP1 

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