O delegado Hugo de Alcântara, titular da Delegacia da Polícia Civil de Piracuruca, confirmou a prisão de um vendedor como o principal suspeito de assassinar o empresário Adefranço de Brito Aguiar.
Ele- que não teve o nome divulgado- se apresentou com um advogado, mas o delegado já havia representado pela prisão e a Justiça concedido a preventiva.
"Ele estava muito abalado, alegou inocência, mas depois se reservou ao direito de ficar em silêncio. O procedimento está em curso e vamos continuar as diligências para amarrar direitinho o inquérito policial", disse o delegado.
Ao fim da investigação, o autor do crime deve responder por homicídio qualificado.
Foto: Reprodução Facebook
O delegado de Piracuruca, Hugo Alcântara, afirmou nesta sexta-feira (3) ao Cidadeverde.com que há indícios de que o empresário Adefranço de Brito Aguiar, 48 anos, foi assassinado em crime planejado e por motivação financeira.
Adefranço Aguiar, conhecido como "Coutinho das Petas" foi encontrado morto com cinco facadas em um matagal a 8 km de Piracuruca ( cidade a 196 km de Teresina).
Circulou informação de que o empresário estava sendo ameaçada de morte. O delegado disse que Adefranço não fez registro na Polícia e no dia 5 de dezembro do ano passado registrou um BO por perda de documentos.
"A investigação ainda está em andamento e somos curiosos e abertos para qualquer possibilidade, mas até agora há indícios de que foi um crime planejado por motivação financeira e não patrimonial", disse o delegado.
A família do empresário relatou a Polícia que a vítima estava cobrando uma dívida de R$ 85 mil a outro empresário do ramo de construção de casas. Adefranço vendeu um dos seus imóveis e não tinha recebido o dinheiro. Há suspeita que a motivação do assassinato foi essa dívida.
Desde o dia do crime, a Polícia já ouviu oito pessoas entre familiares e testemunhas. Hoje, o delegado disse que faria novas diligências sobre o caso.
O delegado garantiu que já tem um suspeito, mas que aguarda resultado de laudos da vítima, do local do crime e do veículo localizado, que pertence ao empresário. Hugo Alcântara informou ainda que tem 10 dias para concluir o inquérito e que irá encerrar no prazo.
Yala Sena e Graciane Sousa (Com informações do Cidadeverde)