O início do ano é caracterizado pelo período chuvoso, que favorece o aparecimento de doenças. Uma, em específico, tem chamado bastante atenção devido ao crescente números de casos de Virose da Mosca.
Conhecida cientificamente como Doença Diarreica Aguda (DDA) ou Gastroenterite Aguda, a “virose da mosca” ganhou este nome devido ao crescente aparecimento de moscas no período chuvoso do ano. Estas, pousam em áreas contaminadas e depois em alimentos, podendo transportar microrganismos que levam doenças para dentro de sua casa.
A virose da mosca não é transmitida apenas por este inseto. A transmissão ocorre principalmente por meio da contaminação de alimentos e água, o que pode acontecer através das mãos da própria pessoa ou de outras ou de insetos que transportem os microrganismos.
De acordo com o médico pediatra Sílvio Silva, qualquer faixa etária pode ser atingida, mas as crianças são mais propicias principalmente na fase pré-escolar e escolar.
Os principais sintomas são dor abdominal, vômito, febre, diarreia e prostração. Sílvio orienta os cuidados para evitar a contaminação. “Lavar sempre as mãos, evitar locais públicos com grande aglomerado de pessoas e lavar bem os alimentos”, explica.
O pronto socorro pediátrico do Hospital Regional Justino Luz em Picos nesse período de janeiro a fevereiro teve um aumento de cinquenta por cento no atendimento de crianças com os sintomas da doença, chegado a 60 casos por dia. O pediatra explica os sintomas mais graves e que podem levar a internação. “Suspeita de desidratação, crianças com diurese diminuída, saliva diminuída, vários episódios de vômitos e diarreia devem procurar atendimento imediato.”
O aparecimento de sintomas como esses, incluem vírus, bactérias e parasitas intestinais. E, dentre os vírus, o mais frequente costuma ser o rotavírus. Desde 2006, a vacina contra ele passou a ser administrada regularmente em crianças no primeiro ano de vida, ocasionando a sua redução.
Ascom HRJL