Um homem foi preso na tarde dessa segunda-feira (17) suspeito de tentar furtar uma motocicleta do antigo prédio da delegacia de Polícia Civil de Picos. De acordo o com major Felipe, comandante do 4° Batalhão Polícia Militar, o suspeito foi preso em flagrante retirando a motocicleta de dentro do prédio da delegacia que se encontra abandonada.
Segundo o comandante do 4° Batalhão de Polícia Militar, populares suspeitaram da movimentação de uma pessoa tentando entrar no prédio que possui vários veículos armazenados e decidiram ligar para a polícia.
Ao chegar ao local, os policiais identificaram o suspeito que já se preparava para deixar o prédio e deram voz de prisão. O condutor e o veículo foram conduzidos para a nova sede da Central de Flagrantes.
Essa não foi a primeira vez que a delegacia, que atualmente se encontra abandonada e serve como depósito de veículos apreendidos durante operações da polícia, é alvo da ação de criminosos. Em agosto de 2018, uma criança de 8 anos e mais seis pessoas foram flagradas pela Polícia Civil quando tentavam furtar peças de motocicletas e coletes à prova de balas.
Em janeiro de 2019, dois homens foram presos por suspeita de furto dentro do antigo prédio da delegacia. Na ocasião, peças de veículos apreendidos no imóvel foram encontradas com os homens.
Desde que o prédio foi completamente desativado, não há policiais fazendo a segurança. Os veículos apreendidos em operações da polícia permaneceram mesmo após a desativação que aconteceu em 2015 e ainda não possuem previsão de retirada.
Em janeiro deste ano, um incêndio de grande proporção atingiu o pátio do prédio e destruiu dezenas de veículos que estão armazenados no local. O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu controlar as chamas por volta das 2h da madrugada.
Na ocasião, o secretário de segurança, Fábio Abreu, informou que os veículos apreendidos em operações policiais são de responsabilidade da Justiça. O secretário informou, ainda, que o prédio onde funcionava a sede da 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil em Picos era alugado e está sendo devolvido para o proprietário.
Em 2018, o Ministério Público ingressou com uma ação para a remoção dos veículos. Na oportunidade, a promotora Romana Leite Vieira reafirmou que a responsabilidade sobre os veículos também era da Justiça.
“Durante o inquérito policial, a responsabilidade é da Polícia Civil. A partir do momento que há a apresentação da denúncia, aquele veículo é formalmente entregue ao poder judiciário e a responsabilidade é deles”, disse.
Já a Corregedoria do Tribunal de Justiça informou que aguarda levantamento da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI) para realizar leilão dos veículos sob sua responsabilidade.
Fonte: Cidade Modelo