Senador Marcelo Castro-MDB / Foto: Roberta Aline / Cidadeverde

O senador Marcelo Castro (MDB) afirmou nesta terça-feira (21) que o partido da base que tiver melhor colocado é o que deverá indicar o cabeça de chapa em 2022. O próprio senador é um dos cotados para uma possível candidatura ao Palácio de Karnak.

“Todos nós que pertencemos a um partido, queremos que esse partido seja cabeça de chapa. Quando não for possível, que a gente ocupe uma das vagas”, disse o senador em entrevista à TV Cidade Verde.

“Quem vai ser a cabeça da chapa será qualquer um dos partidos que esteja melhor colocado nas pesquisas e que possa fazer um bom mandato. Quem compuser melhor será o candidato a governador”, acrescentou.

Castro citou o exemplo da última eleição para governador, onde os três maiores partidos ocuparam as vagas na chapa majoritária.

“Na eleição passada, o PT apresentou o candidato a governador e a vice. O Progressistas  apresentou candidato a senador e o MDB o outro candidato a senador. Os três maiores partidos da base aliada ocuparam as vagas da chapa majoritária. Isso é um processo natural”, declarou, afirmando que é impossível um partido fazer campanha sozinho.

“Temos mais de 30 partidos no Brasil. Hoje é impossível um partido sozinho disputar uma eleição majoritária, quer seja de prefeito, quer seja de governador principalmente. É claro que haverá sempre uma composição e havendo uma composição, os cargos majoritários são divididos por aqueles que compõem a coligação”, pontuou.

Marcelo Castro, que vem sendo lembrado como opção para sucessão do governador Wellington Dias, garantiu que esse não é o seu projeto.

“Isso é a bondade e generosidade dos amigos, mas todos sabem que meu projeto não é esse. Eu me sinto um político bastante contemplado: já fui três vezes deputado estadual, cinco vezes deputado federal. Já fui cinco vezes o mais votado. Vou terminar meu mandato de senador com 76 anos, mas temos que respeitar a idade. Na minha idade o projeto que se adequa melhor é como senador e já estou”, finalizou.

Hérlon Moraes

Fonte: Cidadeverde