A Câmara Municipal de Picos através de seus representantes, realizaram na tarde desta quarta-feira (26), na Igreja São Sebastião no bairro Aerolândia, uma audiência pública para discutir a instalação do Instituto Médico Legal (IML), que está previsto para funcionar na antiga sede do PROSAR no referido bairro, mas que está com grande impasse, pois os moradores não aceitam que o governo do estado coloque ele lá.
O Instituto Médico Legal está subordinado a Polícia Técnico-Científica e foi criado com o intuito de fornecer bases técnicas em Medicina Legal para o julgamento de causas criminais. A mais conhecida das funções do IML é a necropsia, vulgarmente chamada de autópsia - exame do indivíduo após a morte.
Vereadores Hugo Victor e Wellington Dantas
Contrários a instalação no bairro Aerolândia os moradores realizaram um protesto na última sexta-feira (21). O ato aconteceu depois das 16h30, na sede do PROSAR, nas proximidades do Posto de Saúde, e contou com a participação de muitos populares.
Para tentar chegar a um ponto comum que seja bom para o município que receberá o Instituto Médico Legal, e para aquela comunidade, os vereadores realizaram essa audiência onde estiveram presentes o presidente da Câmara vereador Hugo Victor (MDB), Simão Carvalho (PT), Wellington Dantas (PT), e moradores do bairro que fizeram questão de debater e pedir para que ele fosse colocado em outro lugar.
Em sua participação na discussão, o vereador Wellington Dantas, disse que é necessário e urgentíssimo a Instalação do IML, mas a comunidade do bairro Aerolândia, onde está cotado ser instalado, se manifesta contra a instalação do mesmo por considerar ser uma área com muitas residências.
Wellington Dantas falou que reconhece a necessidade de instalação do IML na cidade de Picos, mas que concorda com os moradores do bairro, que o mesmo deve ser instalado em uma área mais afastada das áreas residenciais.
O presidente da Câmara Hugo Victor, disse que é preciso se chegar a um consenso, mas que o Estado deve também procurar ouvir a população do bairro, discutir o problema e encontrar uma solução. “Nós estamos aqui para ouvir os moradores, e nos sentimos sensibilizados com eles, e como presidente do Poder Legislativo tinha a obrigação de provocar essa audiência pública para debater essa questão”, disse ele.