Matéria / Polícia

Aeronave que matou piloto caiu após 20 minutos da decolagem

De acordo com o tenente-coronel, Jose Veloso, diretor de Engenharia e Relações Públicas do Corpo de Bombeiros do Piauí, a decolagem ocorreu por volta de 12h50 e a queda por volta de 13h10

29/08/2020 | Edivan Araujo
Piloto do avião que caiu / Foto: Reprodução /Instagram

O piloto da aeronave que caiu na zona rural de Teresina foi identificado como Leandro Holfer.  Natural do estado do Pará, ele era o único ocupante do monomotor e ficou totalmente carbonizado. De acordo com o tenente-coronel, Jose Veloso, diretor de Engenharia e Relações Públicas do Corpo de Bombeiros do Piauí, a decolagem ocorreu por volta de 12h50 e a queda por volta de 13h10, desta sexta-feira (28).

A aeronave partiu do aeródromo Nossa Senhora de Fátima que fica na zona rural Leste de Teresina. Já o local do acidente fica no povoado Taboca do Pau Ferrado, zona  rural Leste da cidade. 

Sobre autorização de voo e possíveis causas do acidente, o tenente-coronel explica que a investigação fica a cargo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos e da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

"Nosso primeiro desafio foi chegar no local. Constatamos os destroços, isolamos a área, fizemos as buscas e encontramos uma vítima carbonizada. Foi feito o combate às chamas e todo o trabalho com auxílio do Samu, polícia. Já informações sobre autorização de voo e o que causou o acidente é de competência dos outros órgãos", explica Veloso.

Os restos mortais do piloto foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) em Teresina durante a noite de ontem (28). 

Identificação do piloto 

O diretor do Departamento de Polícia Técnico-Científica do Piauí, Antônio Nunes Nunes, descartou a possibilidade de identificação por impressão digital dos restos mortais do piloto que morreu após a queda de um aeronave em Teresina. Devido ao estado do corpo, ele explica que isso só será possível por meio da arcada dentária ou DNA. 

"Por digitais não tem condição. Estamos agora nesse processo de organização para saber se vamos fazer a identificação por meio da arcada dentária ou DNA. Nesses dois casos, vamos precisar de algum registro para comparar. No caso, algum registro dentário ou se for por DNA precisamos colher material genético de algum familiar. Adianto que isso não será possível este fim de semana, até mesmo porque os familiares dele são de outro estado", disse Nunes. 

Ele ressalta que, em ambos os casos, a identificação será realizada no Piauí. Antes da inauguração lnstituto de DNA Forense (IDNA), em 2019, as amostras coletadas tinham que ser enviadas para análise em outro estado.

Fonte: Cidadeverde 

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