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Vigilância Epidemiológica diz que é cedo para falar em estabilização da Covid-19 em Picos

A coordenação informou que a Vigilância Epidemiológica tem analisado a situação com o intuito de descobrir a causa da redução do crescimento da taxa de contágio nos últimos dias

10/09/2020 | Edivan Araujo
Coordenador da Vigilância Epidemiológica, Robsoncley Viana / Foto: Jailson Dias

Os últimos boletins divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde de Picos (SMS) sobre os últimos casos de coronavírus na cidade mostram que a taxa de infecção cresceu de forma mais lenta nos últimos dias. Entre o domingo (06) e a quarta-feira (09) foram registrados 53 novos casos, um número relativamente baixo se comparado as semanas anteriores. Contudo, o coordenador da Vigilância Epidemiológica, Robsoncley Viana, alerta que ainda é cedo para falar em estabilização da Covid-19 no município.

Ele informou que a Vigilância Epidemiológica tem analisado a situação com o intuito de descobrir a causa da redução do crescimento da taxa de contágio nos últimos dias.

“É cedo afirmar sobre essa estabilização. Pois ainda estamos analisando se é resultado da imunidade de rebanho da população ou se é resultado da falta de procura de testagem”, declarou.

Robsoncley lembrou que os estabelecimentos comerciais estão reabrindo, com destaque para bares e restaurantes, e que as pessoas podem estar se esquivando de fazer o teste para detecção do coronavírus para evitar ficar em isolamento social. “Um risco enorme, pois um indivíduo pode estar sintomático leve e estar frequentando restaurantes, barzinhos, e contaminar todos que estão no mesmo ambiente”, frisou.

A única forma de ter certeza quanto a estabilização da doença em Picos, segundo o coordenador, é quando o Ministério da Saúde enviar uma nova equipe para pesquisar a situação da Covid-19 na cidade. Ele informou que o CIEM está dispondo de testes rápidos para atender a população, contudo a Secretaria Estadual de Saúde do Piauí (SESAPI) não disponibilizou exames que detectem se as pessoas já tiveram ou não coronavírus.

Com informações do Boletim do Sertão

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