Um dos suspeitos de participação na execução do ex-lutador de MMA, Isac Nylton Alves de Oliveira, foi preso pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em cumprimento de prisão preventiva. Conhecido pelo apelido de Big Big ou Manchinha, ele seria membro da facção criminosa PCC e teria praticado o crime -juntamente com um comparsa- devido a uma rixa com a vítima que, supostamente, teria ligação com outra facção criminosa, a Família do Norte (FDN).
Facção criminosa é classificada como um grupo de pessoas que articulam de forma organizada e planejada ações criminosas com o objetivo de demonstrar poder e também obter lucro financeiro, por exemplo, com a venda de entorpecentes.
Foto: reprodução Facebook
Ex-lutador foi executado quando chegava em casa
"A vítima estava retornando para casa e, momentos antes de entrar na residência, foi abordado por dois indivíduos em um carro. Eles estavam armados de pistolas e executaram a vítima com 13 disparos. A motivação do crime é uma rixa antiga que existia entre a vítima e os autores, visto que Big Big é faccionado da organização criminosa PCC", explica o delegado Jarbas Lima, presidente do inquérito policial.
Big Big estava foragido do sistema prisional há mais de quatro anos, com mandado de recaptura em aberto, e estava escondido em uma residência que também fica na região do Grande Dirceu.
"Ele foi preso hoje pelas equipes do DHPP que também cumpriram o mandado de busca e apreensão", reitera o delegado.
MENSALIDADE PAGA AO PCC
Jarbas Lima conta que na casa foram apreendidos uma pistola com 11 munições, maconha, R$ 69 em dinheiro, uma caixa de uma balança de precisão e anotações referentes a contribuições pecuniárias (conhecida como cebola) de membros da facção criminosa (PCC), além de um RG falso com a foto de Big Big. A pistola estava guardada na geladeira.
"Encontramos um caderno com várias anotações, uma contabilidade das mensalidades pagas por membros do PCC, uma vez que Big Big tinha um papel importante na facção", explica o delegado.
O segundo suspeito de participar da execução do ex-lutador já havia sido preso. Além do suposto envolvimento com uma facção criminosa, a vítima também teria ligação com a morte de um empresário que ocorreu em um bar próximo à Universidade Federal do Piauí (Ufpi), na zona Leste de Teresina, em 2019.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa disponibiliza o número 181 para denúncias anônimas.
Fonte: Cidadeverde