Matéria / Polícia

PM de Alagoas morto em Teresina teria vindo cobrar dívida de contrabando de cigarros

Ele estava acompanhado de dois sargentos da PM de Alagoas e outros dois homens quando foram surpreendidos por atiradores

08/03/2021 | Redação
Ele estava acompanhado de dois sargentos da PM de Alagoas e outros dois homens quando foram surpreendidos por atiradores / Foto: Izabella Pimentel

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está investigando as circunstâncias que levaram à morte, o subtenente reformado da Polícia Militar de Alagoas, João Wellington Bezerra Lins, 53 anos, no último sábado(06), no bairro Poti Velho, zona Norte de Teresina, por volta das 9h. Ele estava acompanhado de dois sargentos da PM de Alagoas e outros dois homens quando foram surpreendidos por atiradores.

Até o momento, a polícia apurou que os alagoanos vieram supostamente cobrar a conta de uma carga de cigarros contrabandeados. O devedor, empresário Francisco Alberto Mesquita da Cruz, teria se comprometido em repassar ao credor, ainda não identificado, uma caminhonete como pagamento.  No local marcado para entrega do veículo, os cobradores terminaram sendo emboscados. 

A TV Cidade Verde apurou que alvo da cobrança, Francisco Alberto, foi preso pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) em 2019, numa operação que resultou na apreensão de 150 caixas de cigarros, oriundos de contrabando. 

Os cinco homens: João Wellington, os sargentos Valmir Araújo dos Santos, Manoel Miguel da Rocas e Jerônimo Júnior Ferreira dos Santos e Fábio Aparecido de Sousa Apolinário estariam encarregados de fazer a cobrança e estariam com um revólver calibre 38, um Magnum 357 e uma pistola com muitas munições. 

Izabella Pimentel

As armas e os dois carros: um com placa de Piranhas-AL e outro de Ouricuri-PE foram apreendidos pela Central de Flagrantes. A polícia apurou que o grupo estava hospedado em um hotel na Vila da Paz, desde a última quarta-feira(03).

O DHPP está com a missão de identificar e prender os assassinos. O coordenador do departamento, delegado Francisco Baretta, também quer outra resposta, porquê os cobradores, incluindo os policiais militares, não ficaram presos, já que as armas foram apreendidas. Para Baretta, eles agiam na clandestinidade e foram liberados pela Central de Flagrantes.

Em nota, a Polícia Militar de Alagoas, informou que os três policiais envolvidos no incidente não estavam em missão oficial da PM-AL, e está tomando as providencias necessárias junto às instituições de segurança pública do Piauí.

O comando-geral lamentou a morte do subtenente e informou que acompanhará a apuração das circunstâncias que envolveram os dois sargentos detidos.


Fonte: TV Cidade Verde

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