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Hábitos de saúde serão mantidos após a pandemia

A pandemia da Covid-19 inseriu no dia a dia das pessoas hábitos de higiene e cuidados preventivos

25/05/2021 | Redação
Infectologista Nayro Ferreira / Foto: Ascom

A pandemia da Covid-19 inseriu no dia a dia das pessoas hábitos de higiene e cuidados preventivos como forma de reduzir a transmissibilidade do novo coronavírus. Apontadas como eficazes por entidades internacionais como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e especialistas, esses hábitos podem também ajudar a reduzir a propagação de outras doenças como tuberculose, meningite, pneumonia e H1N1.

Para o infectologista Nayro Ferreira (CRM 5655 RQE 3639), credenciado à Humana Saúde, a pandemia demonstrou a necessidade de incorporar no cotidiano medidas preventivas como lavar as mãos de forma correta e frequente, e adotar a etiqueta respiratória.  "Na hora de higienizar as mãos é necessário que se lave não somente as palmas das mãos, mas o dorso, entre os dedos e para uma eficácia maior, até os punhos, por pelo menos 20 segundos", ele reforça ainda a importância de "cobrir o nariz ao tossir ou espirrar e o uso de máscara ao menor sintoma respiratório, essas medidas devem ser seguidas para evitar a propagação de vírus, seja do novo coronavírus ou de outros", frisou.

Segundo ainda o especialista, ações como limpar os sapatos ao voltar da rua e cuidados com as roupas e higiene pessoal seguirão como importantes mesmo após a pandemia. "Sabemos hoje que a contaminação pelo novo coronavírus por superfície não se tornou uma importante fonte de contaminação. É possível, mas é pouco provável. No entanto, com o aparecimento de novas variantes e a obscuridade no conhecimento científico da transmissibilidade, manter cuidados com os sapatos, deixando fora de casa, borrifar álcool líquido ou hipoclorito de sódio antes de entrar em casa e, se possível, tirar a roupa em um local arejado e já colocar para lavar, principalmente, os trabalhadores da saúde, ainda são ações essenciais", enfatiza Nayro.

A representante de atendimento de um call center, Natiele Rodrigues, ressalta que segue à risca as práticas higiênicas, mas revela que sonha em não precisar mais usar a máscara. "Quando chego no local de trabalho, higienizo com álcool todo o mobiliário que vou usar. Ao chegar em casa, coloco as roupas que estava usando separadas para lavar e tomo banho antes de ter contato com as pessoas e mobílias de casa. Mas não vejo a hora de sair sem máscara", destaca.

Nayro Ferreira, destaca, porém, que o uso de máscaras de forma rotineira é fundamental para reduzir a disseminação do novo coronavírus e que esse hábito deve ser mantido enquanto a pandemia durar, devendo ser adotado ainda quando uma pessoa apresentar sintomas gripais. "As pessoas estranham o uso constante da máscara, mas ela é um item fundamental hoje em nossas vidas. Enquanto a pandemia não for controlada não devemos sair sem máscara. Ela é também uma grande aliada na prevenção de outras doenças respiratórias como H1N1 e infecções", afirmou. 

*Telemedicina x Covid-19*

A pandemia do novo coronavírus também intensificou a procura pela telemedicina; prática regularizada no Brasil durante a pandemia da Covid-19. Por isso, grandes empresas estão investindo em plataformas digitais para atender a essa necessidade.

De acordo com a Gerente de Atendimento da Humana Saúde, Nairene Silva, a modalidade vem crescendo. "A telemedicina já encontrou o seu espaço. Mostrou que nas especialidades oferecidas consegue atender bem às necessidades das pessoas e será permanente", aponta a gerente.

Essa categoria de atendimento traz outra comodidade ao paciente, que tem acesso a diversas especialidades sem precisar se deslocar até clínicas e hospitais. "Ter o atendimento de qualquer lugar, do conforto de sua casa e sem precisar se expor aos riscos de contaminação proporcionam conforto e segurança", relata Nairene.

Com a telemedicina, foi possível também estreitar laços entre pacientes crônicos e médicos. "Sem dúvida ajudou nos protocolos higiênico-sanitários e distanciamento, isolamento e de certa forma, atendeu às demandas de pacientes com doenças crônicas que precisam de atendimento contínuo. A telemedicina contribuiu para manter o atendimento na saúde e reduzir os danos no momento de caos que vivemos", reforçou a gerente da Humana.

 

Fonte: Ascom

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