Equipes da Polícia Federal deflagraram na manhã desta quarta-feira (06) uma operação com objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada na realização de fraudes, por meio da falsificação de exames e laudos, para obtenção de benefícios previdenciários, principalmente o auxílio-doença. A operação, denominada Neoplasia, acontece no município de Picos, distante cerca de 300 km de Teresina, e conta com apoio da Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT).
A Operação mobilizou 15 Policiais Federais para o cumprimento de seis mandados judiciais, três de busca e apreensão e três de prisão temporária, todos expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Teresina. Todos os mandados judiciais foram cumpridos no município de Picos.
No decorrer das investigações já foram identificados 190 benefícios atrelados à organização criminosa, dos quais já se constatou a fraude em 38 deles, causando, até o momento, um prejuízo efetivo ao INSS superior a R$ 230 mil.
A pedido da Polícia Federal foi determinado o bloqueio judicial das contas bancárias de três envolvidos nas fraudes identificadas.
Os investigados poderão responder pelos crimes de Organização Criminosa, Estelionato Majorado; Falsidade Ideológica e Uso de Documento Falso.
O nome "Neoplasia" decorre do fato dos investigados apresentarem-se na maioria dos casos como portadores de doenças neoplásicas (câncer), falsificando exames e atestados médicos, para fins de recebimento de benefícios previdenciários.
Em Picos, foram cumpridos seis mandados judiciais expedidos pelo Juiz da 1ª Vara Federal de Teresina. Destes três estão relacionados a mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária.
Os crimes de falsificação já totalizam um prejuízo ao INSS superior a R$ 230 mil. Além disso já foram identificados 190 benefícios atrelados à organização criminosa, dos quais já se constatou a fraude em 38 deles. A pedido da Polícia Federal foi determinado o bloqueio judicial das contas bancárias de três envolvidos nas fraudes identificadas.
Os investigados poderão responder pelos crimes de Organização Criminosa (Art. 2º da Lei 12.850/2013), Estelionato Majorado (Art. 171, § 3º do Código Penal); Falsidade Ideológica (Art. 299 do Código Penal) e Uso de Documento Falso (Art. 304 do Código Penal).
Com as informações do Portal Cidade Verde.com
Com informações da PF