A Prefeitura de Picos, através da Secretaria do Turismo e Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, encerrará as atividades do Shopping do Povo ao final do ano, no dia 28 de dezembro. Segundo o secretário Marcos Buriti, o motivo para fechar o prédio, que fica localizado na Rua Monsenhor Hipólito e que também possui saída para a Rua São Francisco, se deve pela inviabilidade econômica de mantê-lo em funcionamento. Apenas 23 peticionários estariam trabalhando regularmente, embora o estabelecimento tenha 136 boxes.
“No início do ano tinha se encerrado o aluguel, e o prefeito (Gil Paraibano) queria mudar de lá, pois o aluguel estava em R$ 12 mil, e com muito empenho, consegui baixar para R$ 6 mil, mas com a promessa dos peticionários do shopping que ali estão hoje, que abririam todos os dias e fariam com que aquele local se movimentasse, o que não aconteceu”, declarou Marcos Buriti.
Marcos Buriti. Foto: Jailson Dias
O secretário informou que buscou estimular o comércio no Shopping do Povo, mas muitos pequenos vendedores encerraram de vez as atividades, outros pararam de ir, por isso ficou custoso para o poder público mantê-lo. “Comungo com a ideia do prefeito, pois lá se gasta com energia, zelador, tem toda uma infraestrutura para 23 boxes, então se você for lá agora é um cemitério, só funcionam as vans lá embaixo”, comentou.
No comunicado divulgado pela prefeitura nesta terça-feira (09) informando do fechamento do shopping, os peticionários devem começar a retirar as mercadorias dos boxes até 28 de outubro. Marcos informou que o Município estuda um local para realocar os 23 comerciantes, que trabalham diariamente, até o dia 31 de dezembro, quando vence o contrato.
“Na ideia de não deixar na mão aqueles que querem trabalhar, que querem ganhar o pão de cada dia, estamos estudando um local apto para eles”, frisou Marcos Buriti.
Boxes do Shopping do Povo. Foto: Jailson Dias
Inauguração
O Shopping do Povo foi inaugurado na gestão do então prefeito Pe. Walmir Lima no dia 06 de julho de 2018. Ele surgiu como uma alternativa para realocar os camelôs que estavam sendo removidos das praças centrais da cidade. Foram feitas campanhas para estimular as vendas no local, mas muitos vendedores saíram gradualmente do prédio alegando dificuldades em comercializar.
Fonte: Boletim do Sertão
Jornalista: Jailson Dias