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Governador pede ajuda da bancada para impedir perdas de R$ 1,5 bi/ano

20/03/2012 |
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O governador Wilson Martins (PSB) se reuniu nesta terça-feira (20) com a bancada piauiense em Brasília/DF para tratar da situação financeira do Estado, como já fez na Assembleia Legislativa e Tribunal de Justiça. Entre os pontos colocados, o gestor pediu ajuda de deputados e senadores na defesa de projetos que evitem a perda de R$ 1,5 bilhão em receita para o Piauí.

"Também gostaria de pedir auxílio da bancada em relação a projetos que prevêem a revisão do Fundo de Participação dos Estados", disse Wilson Martins. Ele citou o projeto do deputado federal Júlio César que trata da partilha dos recursos da União. Outro projetos tratam da redistribuição dos royalties oriundos da exploração de petróleo nas camada pré-sal, para a execução da reforma fiscal, regulamentação do Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o comércio eletrônico

"Somando as perdas com dívida interna, déficit previdenciário, falta de regulamentação do e-commerce e falta de uma reforma tributária, elas chegam a um bilhão e meio de reais por ano", acrescentou o governador.

As despesas também são crescentes, provocadas em especial com gastos com o funcionalismo público. Wilson Martins admitiu que o Piauí está no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. Um outro problema apresentado foi o Fundo da Educação Básica - Fundeb, no qual o Governo colocou R$ 836 milhões em 2011 e recebeu apenas R$ 551 milhões.

Ainda assim, Wilson Martins disse que a situação é positiva, mesmo inspirando cuidados. "O Governo está vivendo um momento de equilíbrio fiscal e financeiro, mas é necessário cautela. Foi uma reunião muito produtiva, pois apresentamos aos parlamentares a situação do Estado para podermos unir forças".

Outro fator positivo levantado foi o empréstimo junto ao Banco Mundial no valor de US$ 350 milhões, que servirá para aliviar as despesas do Estado. "Hoje nós pagamos 35 milhões de reais por mês de dívida intralimite. Vamos quitar essa dívida, que tem juros muito altos, e poder ampliar ia investimentos com recursos próprios do Estado.
Fonte: cidade verde

 

 

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