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Acusado de matar prefeito a tiros será julgado pelo Tribunal do Júri

Na decisão, o juiz Thiago Aleluia determinou que o acusado deverá aguardar o julgamento preso

06/08/2022 | Redação
Prefeito Zé Filho foi morto a tiros / Foto: Luzilândia online

O juiz Thiago Aleluia, da Vara Única de Luzilândia, determinou que o acusado de matar o prefeito de Madeiro vá a julgamento pelo Tribunal do Júri Popular. Felipe Anderson Seixas de Araújo é acusado de assassinar a tiros o prefeito Zé Filho, de 42 anos, no dia 28 de novembro. Felipe foi preso em 3 de dezembro daquele ano e confessou o crime

Na decisão, o juiz Thiago Aleluia determinou que o acusado deverá aguardar o julgamento preso, uma vez que não há elementos que justifiquem a revogação da prisão preventiva de Felipe Seixas. 

Confira a decisão

“Pelos elementos trazidos à colação, sobretudo, a prova oral e pericial, são fortes os indícios de materialidade e autoria que recaem sobre o acusado Felipe Anderson Seixas de Araújo pela prática do crime de homicídio contra a vítima José Ribamar de Araújo Filho”, diz trecho da sentença do juiz. 

O magistrado ressaltou ainda que as provas apresentadas indicam que o crime foi cometido por motivo fútil e desproporcional. 

“Uma vez que, a princípio, Felipe Anderson teria eliminado a vida de José Ribamar de Araújo Filho apenas por desavenças políticas e fuxicos, consistentes no fato de a vítima ter comentado publicamente que o acusado teria um relacionamento amoroso com sua madrasta”, relata o juiz.

O magistrado destacou ainda que há indícios de que o homicídio foi praticado mediante dissimulação que dificultou a defesa de Zé Filho. Isso porque, segundo as alegações, Felipe Anderson teria chamado a vítima para conversar e, logo após, teria disparado contra ela sem chance de defesa.

O crime 

Zé Filho foi morto no dia 28 de novembro de 2021 enquanto assistia a uma partida de futebol na cidade. A vítima foi atingida por três disparos. Um na região da cabeça, outro no peito e o terceiro no abdômen. 

Felipe Seixas foi preso no dia 3 de dezembro e confessou o crime. Porém, negou que tenha premeditado o assassinato de Zé Filho, seu padrinho e ex-aliado político na cidade. 

Em juízo, Felipe relatou que após a morte do seu pai se tornou uma pessoa triste e deprimida e que no dia do crime estava bebendo e armado, mas não tinha a intenção de matar Zé Filho. 

Em juízo, o acusado disse que o acontecido foi decorrente de difamações e ataque contra a sua pessoa, que seriam perpetrados pela vítima, referente a ele e sua madrasta, a qual considera como sua mãe, de que ele teria relações sexuais com ela. 

 

Fonte: Cidadeverde

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