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Indústria piauiense mantém otimismo para avanços do segmento no Estado

Apesar das difuldades, o setor se manteve forte no estado com indicadores otimistas para o próximo ano

28/12/2022 | Redação
Indústria piauiense mantém otimismo para avanços do segmento no Estado / Foto: Ascom

O ano de 2022 foi desafiador para o setor industrial do Piauí, com perspectivas leves de crescimento ainda resultantes da pandemia de Covid-19, como também processos para desburocratização de negócios. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) teve pontuação de 51,7 em dezembro, ou seja, o setor mantém um leve otimismo para maior desenvolvimento.

Durante o ano, o Centro das Indústrias do Estado do Piauí (CIEPI) teve grande atuação em defesa do desenvolvimento do setor no Estado, com consolidação de parcerias, diálogos avançados pela instalação do porto Seco, instalação de novas indústrias, diálogo com o estado pela redução de impostos, dentre outros. "Ao assumir a nova gestão do CIEPI, triênio 2022-2025, tivemos grandes desafios de desburocratizar o setor e tem sido algo positivo. Um dos entraves que buscamos melhorar é a questão do polo industrial, analisar a localização e torná-lo mais atrativo para o mercado para que consigamos investimentos e diversidade de opções para a indústria local. Seguimos confiantes e investindo em melhorias", disse Federico Musso, presidente do CIEPI.

O Índice de Expectativas, que mede as perspectivas da indústria para os próximos seis meses, manteve-se estável em 51 pontos em dezembro. Segundo a CNI, o indicador mostra otimismo moderado.

A indústria piauiense representa 12% do PIB do estado e emprega 55 mil pessoas. Um dos desafios para o setor industrial do Piauí ainda é a aplicação de uma política tributária que proteja as empresas do estado. “O grande desafio é tentar estabilizar essa situação econômica, ver quais as estratégias que serão montadas quanto às questões tributárias e incentivar a produção para que no próximo ano a oferta seja maior que a demanda e conter essa situação que está ‘apertando’ muito, principalmente a população de renda baixa", complementa Federico Musso.

 

Fonte: Ascom 

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